Biografias
São Clemente I é um santo católico e, como
tal, teve sua vida ligada à fé e, nesse caso, também à Igreja, tendo ocupado
altos postos. Ele é contemporâneo aos apóstolos.
[Imagem: Rede Século 21] |
Tendo vivido nos primeiros anos de Igreja
Católica, São Clemente I foi o terceiro sucessor de Pedro. O primeiro fora Lino
e o segundo foi Anacleto. Seu papado aconteceu do ano 88 até o ano 97, sem
terminar com sua morte.
Sua gestão frente à Igreja foi marcada pela
Carta aos Coríntios, um documento que transmitia orientação e pacificação.
Naquela época, a comunidade cristã de Corinto sofria risco de se desagregar.
Por mais que o apóstolo João ainda fosse
vivo, respeitava a autoridade de Clemente. Outra marca do papado de Clemente
foi a perseguição religiosa sofrida.
No ponto de vista das celebrações, consagrou
o uso da expressão "amém" como o final das orações, indicando
concordância ao que foi rezado. Também trouxe o uso do óleo na celebração da
Crisma (alguns costumam dizer, na forma masculina, que "o" Crisma é o
óleo e "a" Crisma é a celebração do sacramento de confirmação).
São Clemente I incomodou o imperador romano
Nervo, que não queria a expansão do cristianismo. Assim, o papa acabou sendo
exilado em um local onde havia muitos pagãos que faziam serviços forçados, e
acabou sendo substituído no Vaticano pelo Papa Evaristo.
Essas pessoas que faziam serviços forçados
foram convertidas ao cristianismo por Clemente. Assim, de pessoas desoladas,
elas passaram a criar forças para viver impulsionadas pela fé que nelas nascia.
Trajano, sucessor de Nervo, foi outro
imperador que se invocou com São Clemente e sua conversão de fiéis. Tamanho o
incômodo, ele ordenou que o ex-papa fosse participar, forçadamente, de uma
adoração aos deuses romanos.
Clemente se recusou por ser convicto em sua
fé. E, diante de tamanha ofensa ao imperador, foi condenado a ser jogado no mar
Negro com uma âncora grandiosa, para que ficasse preso no fundo. São Clemente
falecera naquele momento, mas a corda cedeu e fez com que ele aparecesse às
margens, para ser sepultado pelos demais cristãos que viram o derradeiro
momento.
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