Ciência & Saúde
Esse texto, a julgar apenas seu título,
seria apenas um relato daqueles que gostam de viver em meio citadino. Mas não é
isso que vamos conversar nessa postagem. Se tudo que é monotonia é ruim para os
seres humanos, essa regra se estende ao espaço rural.
[Imagem: Witizia/Pixabay] |
Ao longo dos anos, presenciamos reportagens
na TV avisando das grandes perdas de biodiversidade, os desequilíbrios no clima
e o ambiente hostil que se cria com o desmatamento de áreas amazônicas. Tudo
isso com um único objetivo: apossar-se de terras para vender madeira e, com o
terreno "limpo", plantar soja ou criar gado.
Nem que se saiba dos problemas que uma
mentalidade e atitudes assim venham a gerar, os princípios e os fins que
levaram ao crescimento da fronteira agrícola seguem os mesmos. E são nocivos
para um futuro dessas atividades.
Há algumas terras como as amazônicas cujo
valor existe por serem como são, e não na forma de pasto. Outras, ao redor do
país, consolidaram-se em atividades agrícolas e, quando ocupadas, viram
pastagens ou plantações de milho ou de soja. Há outros cultivos no Brasil, mas
há pessoas que só vejam essas três opções.
Não podemos enxergar a terra como algo
restrito. Quando se coloca que a mata deve ficar no entorno de rios e topo de
morros, nada impede que se aproveite aquele espaço para a criação de abelhas e
produção de mel, por exemplo.
Nas áreas amazônicas, poderia ser
compatibilizado o espaço com áreas de preservação e áreas cultivadas com
plantas locais, que podem ter valor comercial e são adaptadas à região.
E em quaisquer lugares, é importante seguir
um princípio básico que evita a "monotonia" citada no título: a
rotação de culturas. Essa prática permite ao solo recompor nutrientes
consumidos por uma cultura agrícola no cultivo de outra. Também permite que
áreas de pastagens se formem novamente, após culturas como milho, trigo e
outras.
Na rotação de culturas podem ser inseridas
as leguminosas, que são plantas fixadoras de nitrogênio. Elas produzem vagens
ou legumes, incluindo soja, feijão, amendoim, lentilha, ervilha, dentre outras.
A vida no campo também precisa ter a
dinâmica da natureza. Querer estabelecer um padrão rígido e monótono de uso do
solo pode trazer consequências futuras. Essa e outras questões deverão ser
pensadas daqui para a frente nesse setor que é um dos esteios da nossa economia.
□
👉 E ainda mais
para você: Os
três porquinhos e a mata atlântica
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