Ciência & Saúde
Para toda produção em larga escala são
usadas técnicas de otimização na produção, não importa se para alimentos,
bebidas, roupas, eletrônicos e etc. E há consequências para isso, que podem não
ser nada legais. Essa é uma daquelas histórias que saem nas redes sociais,
poderiam ser fake news, mas não são:
o abate de pintos recém-nascidos.
[Pintinho pescoço-pelado. Imagem: Clasf] |
Os ovos que a gente consome na alimentação
não contém animais vivos dentro deles. São ovos não fecundados por um galo. E
aqueles que são produzidos fecundados se destinam à criação de novas matrizes.
Pouco depois de os pintinhos nascerem,
várias plantas industriais ao redor do mundo, mesmo em países considerados
desenvolvidos, separam machos e fêmeas. As fêmeas irão durar um pouco mais como
poedeiras, havendo o descarte por alguns produtores na primeira baixa de
produção (troca de penas). Já os machos ou serão sufocados por gás ou
triturados vivos.
Essa não era a prática e ainda não é em
fazendas pequenas. Nela, os frangos irão crescer e ser abatidos depois (o que
também seria questionável na visão de veganos e vegetarianos, pois se sacrifica
o animal...), mas não é tão precoce.
O fato é que a indústria usa espécies
diferentes de animais para corte e postura. Assim, os pintos machos de
poedeiras não terão o desempenho de pintos de penagem branca (raças de corte),
e já são eliminados de imediato. Parte desses animais mortos alimenta aves de
rapina em zoológicos.
Para um problema real, surgem os desafios do
mundo da pesquisa. Já há estudos sendo desenvolvidos para identificar o sexo
dos pintos bem antes de os ovos eclodirem, deixando apenas as fêmeas nascerem e
os machos não sofrerem se já seriam descartados. Não é algo simples e há
empecilhos como contaminação a serem resolvidos, mas esses métodos já
representam um avanço nesse sentido.
É melhor que descubram como evitar o
sofrimento ao morrer dos pintos, porque a demanda por ovos e poedeiras não vai
baixar... Ainda mais se depender das academias...
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👉 E ainda mais
para você: Nascer
leitão não é fácil!
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