Língua Portuguesa
A língua portuguesa, ou mesmo outras línguas
vivas, passam por evoluções, onde se criam novas palavras, incorporam-se termos
de outras ou surgem novas formas de produção textual. Com a internet, novas
formas de se comunicar surgiram, cada uma com suas singularidades. Vamos ver
mais logo a seguir.
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[Imagem: Andrew Neel (Unsplash)] |
Postagem em rede social
Exige textos curtos e geralmente impacta
mais quando associada a uma imagem. Quando o vivente se estende demais no que
escreve, corre o risco de que não leiam nada ou só até o "leia mais".
Um recurso que ajuda as pessoas a
encontrarem postagens semelhantes (desde que curtos) é o de marcadores ou
hashtags. A menção a outras pessoas ocorre de forma inteligente com o uso de
@nomedeusuario.
Como são formatos limitados, podem ser
associados a sites para outros locais da web. Isso permite que quem foi
impactado pela postagem na rede social leia mais se estiver interessado.
Postagem em blog
As postagens em blog permitem textos mais
longos e completos, ideal partindo de setecentas palavras. Não se adequam ao
público em geral por exigirem maior esforço de criação, configuração e
manutenção do que redes sociais, onde os formatos já são prontos.
Os blogs podem atender a uma grande gama de
textos. Podem ser desde um diário (de experiências, viagem, pescaria, gravidez)
até sobre textos variados. Mais do que nunca é preciso escrever algo relevante
e ter extremo capricho no seguimento da norma culta da língua portuguesa.
Empresas associam seus sites a blogs
próprios para poder contar novidades. Um formato estático de site não
permitiria isso.
Stories
São imagens ou textos com fundos coloridos
que buscam comunicação rápida. Eles estão presentes em aplicativos como
Snapchat, Instagram, Facebook e WhatsApp.
Nesse formato, quanto menos textos melhor. A
passagem é bastante rápida (e nem todas as pessoas sabem que podem congelá-la
ao pressionar) e a disponibilidade é de apenas um dia. Ainda há a limitação das
bordas superior ou inferior, onde nada se pode escrever (interfere em caixas de
resposta ou nomes de usuário).
Guest-post
É um modo de um produtor de textos na
internet falar sobre o que sabe e divulgar seu site/blog em outros sites. A
estrutura do texto deve seguir o que o site/blog que aceitou o guest-post
determinar, não esquecendo de se identificar ao longo ou no final do texto.
Publieditoriais
A propaganda vai mudando com o tempo. Uma
experiência mais pessoal e verdadeira de quem conhece, experimentou ou teve
algum contato com certo produto pode ser decisiva para quem quer comprá-lo pela
primeira vez, quando da escolha da marca ou modelo.
Com essa ideia, alguns sites e,
principalmente blogs, produzem textos que são uma mistura entre entretenimento
e publicidade. A marca de mistura para bolo pode oferecer uma amostra à
blogueira de culinária para que ele teste e recomende seu produto às suas
leitoras. Nesse caso, é preciso haver alguma menção de que é publicidade.
Outro exemplo são páginas especiais em
portais como o gshow. Em datas como final de ano ou dia dos pais, alguma página
pode conter um texto que recomende as vantagens de usar um barbeador, por
exemplo.
Memes
São misturas de uma imagem qualquer com um
texto cômico (pode ser pastiche) ou crítico (paródia) curto (sem escolha, deve
ser). Quando bem escolhida a imagem, pode ajudar a transmitir a ideia que se
teve (algo para pensar com um personagem apoiando o rosto com uma das mãos, por
exemplo).
O único risco do meme é de alguém entender
que uma pessoa que estiver na foto disse o que está ali. É preciso inserir o
autor nesse caso, porque a interpretação de texto de algumas pessoas é pequena.
Videoaulas
Levam pouco texto escrito e mais áudio e
vídeo. Entretanto, são produzidas seguindo um roteiro, que não deixa de ser
textual.
Elas democratizaram o acesso ao
conhecimento, ajudando quem tem dúvidas. Por outro lado, é preciso ter cuidado
com o tom informal do diálogo.
Mensagem instantânea
Sejam os quase ultrapassados SMS como as
mensagens de Messenger, WhatsApp, Hangouts, Skype e outros, as mensagens
instantâneas deram um toque de discrição às conversas. Pode-se escrever à
vontade, mas de que tamanho será cada mensagem ou quantas mandar... isso varia
segundo vários motivos (veja mais nas sugestões). Quando a pessoa puder, ela lê
(será?).
É um meio mais informal do que os outros
gêneros. Permite abreviações, podendo não haver ponto final ao terminar a
mensagem. Mas a pontuação no meio do parágrafo é bom continuar usando, pois o
outro não está ali para interpretar a face ou a entonação do outro.
A vantagem é poder trocar respostas quando a
decisão a se tomar for rápida. Se nem todo o mundo olha um e-mail com
frequência, suas redes sociais sim.
Mensagem autoapagável
Deve ser superobjetiva, com praticamente
nada de texto. Pá, Ra, Pom Tum... apagou... Só não se apaga quando for nude
(cuidado!).
Indireta
É o gênero para quem esquece que nas redes
sociais mais completas falou para um, falou para todos. A pessoa quer discutir
a relação ou criticar o outro e aí todos os outros ficam querendo saber para
quem foi o recado ou se foi para si próprio. Esse é um formato a ser evitado na
web.
E-book ou revista eletrônica
Segue o formato das publicações impressas,
incluindo páginas, sumários, folhas em branco, etc. Em alguns casos, podem ser
lidos em pdf, ou então inseridos em softwares que simulam a revista física, até
com efeitos visuais e sons para folhear. Ainda terão de mudar para se adequar
ao modo de leitura da web, recebendo hiperlinks e outras formas mais fáceis de
navegar.
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