Ciência & Saúde
Para economizar água, devemos simplesmente
substituir todos os equipamentos hidráulicos por novos, mais modernos e mais
eficientes. Correto? Claro que não.
[Imagem: G1]
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Quando falamos de uso racional de um
recurso, seja ele água ou energia elétrica, a troca de um equipamento pode vir
a ajudar, mas precisa ser feita com bastante cuidado. Cada equipamento que se
troca gera um descarte, que pode ser reutilizado em outro local, ou se tornar
resíduo.
Ainda há a questão financeira. Trocar todos
os equipamentos de casa a cada nova geração industrial despenderia grande
investimento.
Por fim, ainda há outro fator ambiental.
Existe um potencial de economia de água por um lado, e uma demanda industrial
de água para produzir o novo equipamento, que será compensada se a vida útil dele
não for muito curta.
Se a substituição por si só e desordenada não é a solução, o que mais pode contribuir?
Várias soluções são possíveis, como:
- Tomar banho nos horários mais quentes do
dia, sem abrir o chuveiro no banho todo.
- Inserção de arejadores.
- Instalar sistema para usar água pluvial.
- Escovar dentes e fazer a barba sem deixar
a torneira aberta direto.
- Caso todos acordem e tomem café juntos,
acionar a descarga após o último fazer o "n° 1".
- Evitar dar descargas seguidas, pois na
segunda os dejetos podem não ser adequadamente despachados.
- Usar válvula de descarga ou vaso com caixa
acoplada que tenham dois estágios.
- Limpar calçadas varrendo.
- Lavar o carro usando balde.
- Reuso de água cinza.
- Ter casas com terrenos mais permeáveis
(terreno gramado não exige lavagem como calçada impermeabilizada).
- Evitar de entrar com carro ou calçado
sujos dentro de casa (tentar limpar antes).
- Usar sacola retornável de pano para secos
e de ráfia para refrigerados e congelados.
- Dentre muitas outras.
E como definir o que pode ser feito?
Principalmente naquilo que envolve
investimento, é preciso otimizar o uso de recurso financeiro tanto como de
água. Vamos pensar no orçamento doméstico. Se você ver os dois últimos meses o
quanto de dinheiro sobrou e notar que gastou menos mês passado, isso te indica
algo?
Pode até representar um alívio no bolso, mas
não subsidia decisões. Agora, se você souber quanto representa cada despesa em
seu orçamento, pode pensar em estratégias mais efetivas atuando naquilo em que
gasta mais.
Para água, usa-se a mesma ideia. São
levantados os consumos e sua representatividade no total, em estudos de usos
finais. Para cada edificação há variações, e um estudo assim demanda tempo e
disciplina. Em casas, ainda há o inconveniente da privacidade ou o cansaço em
colaborar por parte dos moradores, ao longo do tempo.
Mas o esforço vale a pena. Sabendo o que é
mais representativo, direciona-se melhor os recursos a investir nas estratégias
que atuem nessas formas de consumo. E, quando o que é envolvido é comportamento
ao consumir a água, todas as soluções podem e devem ser adotadas.
Estudos de usos finais de água já foram
praticados no exterior. No Brasil, pesquisas em edificações públicas,
comerciais ou residenciais uni e multifamiliares já foram realizadas no âmbito
de iniciação científica, graduação e pós-graduação. Para conferir, basta buscar
nos repositórios de universidades e laboratórios de pesquisa.
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👉 E ainda mais
para você: Os três porquinhos e a Mata Atlântica
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