Variedades
Quando se tem uma empresa, não basta apenas
trabalhar e acreditar no lucro ao final do mês. É preciso ser competitivo e
entender a dinâmica do mercado em que se está inserido. Cada empresa atuará e
responderá ao meio em que está inserida.
[Imagem: Arbache] |
O estadunidense Michael Porter estudou a
fundo o tema competitividade. Dentre suas pesquisas e publicações, Michael
aponta três estratégias competitivas genéricas, quais sejam: liderança pelos
custos, diferenciação e enfoque sobre um determinado produto.
Essas estratégias dependem do mercado. Para
entendê-lo melhor, é preciso fazer uma análise estrutural levando em conta
cinco fatores, conhecidos como as cinco forças de Porter: poder de barganha dos
clientes, poder de negociação dos fornecedores, produtos substitutos, novos
entrantes e intensidade de rivalidade entre concorrentes.
Os novos entrantes, ou a facilidade de
ingresso deles, representam uma força que indica o fechamento, ou não do
mercado. Se for fácil ingressar, menor é a probabilidade de lucros mais
imediatos. Algumas empresas podem atuar para dificultar a entrada de outras.
O poder de barganha dos clientes depende do
setor, da renda ou mesmo de formas de financiamento. Um exemplo está no avanço
dos financiamentos aos compradores, e não mais às construtoras somente, no
Brasil. Isso induziu não só maior eficiência das empresas, como um maior grau
de exigência de clientes, seja por custos, seja por qualidade, com preço
determinado pelo mercado.
O poder de negociação com fornecedores
depende da disponibilidade. O ideal, nem sempre possível, é que não haja um
único para cada produto, para evitar situações como ficar com a empresa
desabastecida em função das outras. Mas, em casos de cartéis ou também com
marcas homologadas por órgãos ou concessionárias, poucas são as opções. A
entrada de produtos importados pode favorecer, não havendo preconceito sobre os
mesmos, as negociações.
Os produtos substitutos representam
alternativas, principalmente quando o mercado do produto usado
convencionalmente não permite maior negociação. Quando se fala em produto
substituto, este é de natureza distinta do outro: um exemplo está no
revestimento cerâmico à pintura ou placas de ACM.
A lógica dos substitutos serve também para
produtos homologados por concessionárias. Um exemplo é o dos postes para
entrada de energia residencial. Os galvanizados são mais fáceis de trabalhar,
mais bonitos e funcionais do que os pré-moldados de concreto. Porém estes
últimos não exigem muretas em caso de dois medidores de energia. Clientes e
fornecedores precisam sopesar cada um destes detalhes.
Por fim, a intensidade da rivalidade entre
os concorrentes está no centro das forças de Porter. Algumas condições podem levar
ao acirramento como um grande número de empresas atuantes e de porte
semelhante, setor com lento crescimento, altos custos fixos e outros itens.
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