Corte de gastos?

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O Brasil enfrenta um momento de crise, infelizmente. Em todo o país chegamos ao assustador número de 11.000.000 (onze milhões) de desempregados. Mais do que nunca, o que deveria ser regra, é colocado em prática: o corte de gastos, segundo o governo. Só fica a dúvida: que corte? 

Dinheiro antigo
[Imagem: NCST]


A sociedade brasileira elege pessoas inadequadas aos cargos políticos, seja por falta de competência, seja por falta de ética e integridade moral. Salários e benefícios gigantescos (fora os extras que rolam soltos) se contrapõem à necessidade de corte de gastos e investimento em áreas essenciais. Sem contar os aumentos salariais que rapidamente são aprovados.

Em meio a isso, o povo brasileiro se questiona também quando surgem propostas de reforma previdenciária, sob a alegação de falta de recursos por conta da inversão da pirâmide etária. Novamente vem a questão da aposentadoria de políticos onerando a previdência, onde a aposentadoria vem com dois mandatos, e não proporcional às contribuições. Por outro lado, outros países também elevam limites inferiores de aposentadoria, prova de que esta não é uma desculpa brasileira. Entretanto, novamente é preciso repensar o sistema em partes: é uma ideia válida num cenário inadequado.

Fica difícil falar em corte de gastos se, quando ocorrem grandes obras, o governo contratar pelo regime diferenciado de contratações, onde se licita sem ter projeto executivo, gastando dinheiro 💲 público de forma irresponsável em obras mal projetadas. Ou ainda sem estudos prévios que comprovem a real necessidade.

O corte de gastos e uma máquina pública enxuta são meros discursos, como o dos políticos que dizem votar pelo fim da corrupção e pela operação Lava-jato quando se discute haver ou não crime de responsabilidade fiscal.





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