Matemática
Em
uma função f(x) qualquer, em um intervalo [a, b], há variação de valores de f
de acordo com o valor atribuído a x no domínio. Se esta função é contínua neste
intervalo fechado (condição), o teorema do valor extremo nos diz que
sempre haverá um valor f(c), como valor de mínimo, e um valor f(d), como valor
de máximo, para c e d pertencentes a [a, b].
Antes
de explicitar melhor como são estes valores de máximo e mínimo e como
defini-los num intervalo, vamos olhar uma função qualquer e ver quais são as
características destes pontos.
[Imagem: Gerador de Gráficos do Google] |
Primeiramente,
veja que a inclinação da tangente à curva muda de sinal justamente quando f
possui ou um de seus maiores ou menores valores dentro de um intervalo. Ou, se
considerarmos o intervalo [-4,4] na função qualquer dada, os maiores ou menores
valores de f(x) em todo o intervalo estão nos extremos. Exatamente nos valores
de pico de f(x) neste intervalo, a tangente à curva é nula, ou seja,
horizontal. Também pode não ser possível definir a inclinação desta tangente,
como no caso da função modular no ponto (0,0).
Quando
pensamos na variação de uma função associada à sua derivada f’(x), conseguimos
definir todas as ocorrências destes valores de pico. No caso dos máximos
e mínimos globais, estes são os maiores e menores valores, f(d) e f(c),
respectivamente, que ocorrem em todo o domínio considerado. Ou seja, dentro de
todo o domínio, os valores respectivos do conjunto imagem estão restritos com
f(c) ≤ f(x) ≤ f(d).
Porém
veja que, no nosso exemplo, na função qualquer, quando aproximamo-nos de -2,2,
temos um valor de máximo, onde a tangente à curva é horizontal, mas não ocorre
o máximo valor do domínio [-4,4]: ao nos aproximarmos deste valor no domínio,
seja pela direita como pela esquerda, o máximo valor nas proximidades é f(2,2),
chamado de máximo local. Um mínimo local se procede de maneira
semelhante, porém é o menor valor de f em suas proximidades.
Para
definir todos os máximos e mínimos globais, em um dado domínio fechado [a,b], definimos
os pontos críticos, que são pontos de extremo do domínio - a e b – além daqueles
pontos em que f’(x) = 0 ou que f’(x) inexiste, que são as condições matemáticas
antes visualizadas na curva acima. Calculamos f para todos os pontos críticos
e, trivialmente, o maior valor será o máximo global e o menor será o mínimo
global.
Depois,
para definir quais os máximos e mínimos locais, vemos se o sinal de f’(x) varia
de positivo a negativo ao passar por um ponto crítico – neste caso, temos um
máximo local. Se f’(x) varia de negativo a positivo ao passar por aquele ponto
crítico, temos um mínimo local. Vale
lembrar que todos os máximos globais são, por sua vez, máximos locais. Da mesma
forma para os mínimos.
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2 Comentários
Show de bola...
ResponderExcluirShow de bola...
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