A Beleza de Renoir que permanece

Arte

Renoir foi um grande pintor impressionista, tendo tido contato com outros grandes ao longo de sua vida, como Cèzanne, Pissarro e Claude Monet, por exemplo. Nasceu na cidade francesa de Limoges, em 25 de fevereiro de 1941, tendo se mudado para Paris em 1945 e retornado à sua cidade natal passados três anos.
O pai de Pierre-Auguste Renoir, Léonard, e sua mãe, Marguerite, eram bastante humildes, ambos dedicando-se ao ofício da costura. Renoir estudou até os treze anos e, após, passou a pintar flores em peças de porcelana em uma fábrica francesa. Já no ano de 1858, passou a pintar estampas em tecidos.

Renoir
[‘Uma mulher em um barco’ – 1870. Imagem: Wikart]

Renoir
[A Hospedaria da Mãe Anthony -
 Imagem: Wahoo Art]


Renoir inscreveu seus quadros no Salão Oficial das Artes, tendo sua primeira tentativa em vão, com “A Hospedaria da Mãe Anthony” e conseguido com a tela “Lise”. Lise Trèhot foi sua musa inspiradora e esposa durante alguns anos, sendo que ele morou com ela na casa de seus pais neste período.

Pierre Renoir chegou a combater na guerra franco-prussiana, mas, por motivo de saúde, acabou deixando os combates após um ano, quando pediu baixa. O período revolucionário daria uma esfriada no avanço do movimento impressionista, que retornaria mais tarde com toda a força.

O Impressionismo ainda não era bem visto pela crítica especializada, e este seria o caminho da arte de Pierre-Auguste e de tantos outros pintores consagrados. Apesar de que Renoir fosse um dos seus fundadores, ele tinha forte tendência ao renascentismo, o que se constatou apenas anos após sua morte. Em 1874, 1876, 1877 e 1879 foram realizadas as primeiras exposições impressionistas, apesar de que a visão da crítica não tenha mudado ao longo delas. O grande reconhecimento viria apenas em 1892, com a aquisição de uma obra impressionista de Renoir pelo governo francês.

A fama e o casamento com Aline Charigot, modelo, vieram após a sua viagem de estudos para a Itália, nos anos que se passaram após 1882. Oito anos mais tarde vieram a se casar, tendo três filhos como fruto deste casamento: Pierre (nascido em 1885), Jean (nascido em 1894) e Claude (nascido em 1901).

Em 1891 pintou o famoso quadro “Rosa e Azul”, também conhecido como o “Quadro das duas meninas”, estando em exposição no Museu de Arte de São Paulo:

Renoir
[‘Rosa e Azul – As meninas Cahen 
d’Anvers’ Imagem: Lucia Pantaleon]

A partir de 1897, iniciou um período mais crítico para a saúde de Pierre-Auguste. Em 1897, quebrou o braço. Já em 1904, lançou exposição retrospectiva da sua carreira como pintor. No ano seguinte, em busca de um clima mais agradável, mudou-se para a cidade de Cagnes, onde viveria todo o restante de seus dias. Já em 1913, com o estado de saúde mais agravado, começou a amarrar os pincéis aos dedos e seguiu pintando. Também desejou começar a esculpir mas, como sua saúde física não lhe ajudava, os artistas Richard Gieino e Louis Morel esculpiam sob sua orientação e concepção.
Em 1914, novamente uma Guerra marcaria a vida de Renoir. Com a Primeira Grande Guerra, dois dos três filhos de Pierre seriam convocados e sairiam feridos em confronto. Durante a Guerra, sua esposa veio a falecer.
Em 1919, o último e grande passo: as obras de Renoir foram aceitas no Louvre. Um ano antes ele concluiu a tela “As banhistas”:

Renoir
[Imagem: Vírus da Arte]

Voltando um pouco mais no tempo, em 1917, outro grande pintor passou pela vida de Renoir. Henri Matisse visitou o veterano pintor, a fim de buscar as ideias sobre cor e transmiti-las às novas obras que ele e outros artistas viessem a fazer. O fim do trabalho veio junto com o fim da vida, em Cagnes, aos 78 anos, no dia 3 de dezembro de 1919. Se os últimos tempos foram difíceis por conta da saúde, segundo Renoir, "A dor passa, mas a beleza permanece".
Sendo que a beleza permanece, veja mais da beleza da obra de Renoir:

Renoir
[‘Camille Monet e seu filho no jardim’– 1874. Imagem: Wikart]

Renoir
[‘Dance at Moulin de la Galette’ – 1876. Imagem: Wikart]

Renoir
[‘Autorretrato com um chapéu branco’ – 1910. 
Imagem: Wikart]

Renoir
[‘Jeanne Samary em um vestido aberto 
abaixo do pescoço’ – 1877. Imagem: Wikart]


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