O episódio Charlie e suas consequências

História

Pode parecer que a imprensa exagerou noticiando as doze mortes de jornalistas no jornal satírico Charlie Hebdo, mas não o foi. Primeiro, pelo fato de que este ataque não foi o primeiro nem a este jornal, nem a algum crítico ou cartunista. O medo de que uma onda de xenofobia, mortes de cartunistas ou de novos ataques terroristas possam vir a ocorrer em breve são bem maiores do que a realidade vivida nos dias passados.

 
[3,7 milhões de pessoas se manifestaram em toda a França. Imagem: Público]


O pior de tudo isso é que vemos mais uma vez religião e fundamentalismo se unirem, o que é uma combinação difícil de não levar a episódios de intolerância. E o mais grave: assim como já vimos aqui no Blog do Mestre, o Islamismo não prega o terror, mas sim a tolerância e o respeito ao próximo.

Aliás, a intolerância deve ser banida de todas as crenças, e a Religião e seus  líderes não pode ser usados como plano de fundo para episódios sangrentos. Usando um exemplo citado na Bíblia, quando o 'coisa-ruim' mostra um futuro em que homens guerreavam em nome de Jesus, vemos um caso em que um grande exemplo de fé, sabedoria, humanidade, bondade, estaria sendo usado para um motivo besta. Da mesma forma, lutar e matar pelo Islã. Tanto que não se lutou pelo Islã, que uma das vítimas desta série de atentados era muçulmana.

Entretanto, um fato importante ocorreu por conta deste atentado. Vimos milhões de franceses e até mesmo de pessoas de outros países em manifestações pela liberdade de expressão, que é a marca do mundo que queremos: um mundo em que diferenças de ideias possam ser expressas e que, sem guerras ou episódios de terrorismo, com muito bom senso e diálogo, se possa chegar ao melhor caminho. Mesmo com este triste fato, o sentimento de liberdade e democracia saiu fortalecido.

E ainda mais para você: Alá, Maomé e o Islamismo





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