Podemos, e este não é um texto motivacional

Cultura


Ao observar os intervalos comerciais das emissoras de TV, facilmente observamos a expressiva quantia de partidos políticos. Quem acompanha os noticiários, num panorama desmotivador em função de tamanha corrupção no meio, nos últimos dias, pode ter-se deparado com mais um novo partido, o Podemos.

A princípio, poderia parecer que era até um erro de digitação, mas era uma nova sigla que surgia, nesse caso fruto de uma reciclagem de um partido pré-existente. Claro que, até este momento, o leitor deve estar ciente que não estamos buscando manifestar contrariedade ou apoio a este partido, mas ver o contexto em que estamos.

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/08/NovosPartidos.SituacaoPoliticaBrasileira.Cultura.html
[Imagem: Charge Online]



A grande quantidade de partidos não representa filosofias políticas ou grupos sociais distintos, a ponto de justificar tamanha diversidade. Outro ponto importante está nos membros dos novos partidos – cria-se novos grupos políticos com velhos caciques já conhecidos do público. 

Um partido político, para que tenha força e possa representar algum tipo de mudança, como todos frisam ser, precisa ter participação em todas as esferas de governo, com cargos públicos, advindos de eleição ou alianças. Algumas siglas são consagradas em nosso país, e sempre conseguem estar no poder, e usufruir o que ele oferece.

Entretanto, há outras siglas que são pouco influentes ou mesmo inexpressivas. Ainda assim representam ganhos para seus integrantes, em função da negociação de alianças e recebimento de recursos do fundo partidário.

Podemos sim mudar a realidade de nosso país, mas teremos de passar por mudanças urgentes. Alguns são simpatizantes de monarquias ou monarquias parlamentaristas. Isso pode ser cultural e ainda dar certo no Reino Unido, mas representa um modo inadequado de ver a política. Atualmente, a população brasileira sustenta uma infinidade de vidas cheias de luxo e conforto, os britânicos sustentam uma família e o mais correto, segundo a humilde visão do Mestre Blogueiro, seria nenhuma.

Para fazer parte da política, realmente é necessário dedicar-se integralmente, haja vista a responsabilidade de gerir o público e o esforço demandado. Para haver interesse na tarefa, pode ser justo o pagamento de um salário, como fazemos hoje. Todavia, a quantidade de benefícios e o uso do dinheiro público para financiar o interesse particular e/ou privado, precisam deixar de existir. Quem recebe salários na ordem de trinta a quarenta mil reais não precisaria receber, de forma oficial e a título de benefícios, valores duas a três vezes maiores do que seu salário (sem contar o resto 💲💲💲💲💲💲💲💲💲💲💲💲💲).

A filosofia da democracia parece ser muito bonita. A sua aplicação é que vem sendo torta e irresponsável. Precisamos de mudança, mas mudança real e concreta, e não aquela das campanhas eleitorais que acompanhamos até hoje.

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