Muito nunca é o bastante!

Cultura e Comportamento  


O mercado de trabalho tem-se demonstrado cada vez mais exigente na escolha de candidatos. O conhecimento se tornou uma das formas de se medir aptidão ao preenchimento de vagas (desenvoltura, trabalho em equipe, proatividade são outros itens que pesam) e, quão mais amplo este conhecimento, obtém-se melhores colocações. 

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/02/MuitoNuncaEOBastante.Educacao.CulturaEComportamento.html
[Imagem: Shutterstock]


Mas, essa busca pelo acúmulo de bagagem profissional leva a uma conclusão: muito nunca é o bastante: ensino fundamental, ensino médio e/ou técnico, noções de informática, ensino superior (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado...), domínio de uma ou mais línguas estrangeiras, cursos de curta duração em áreas específicas... E, aumentando a competitividade, já existem profissionais que optam por um segundo curso superior.

Os principais motivos que levam a uma segunda faculdade seriam a vontade de ser aperfeiçoar na carreira em que trabalham (com alguns conhecimentos complementares) ou a descoberta de que o primeiro curso não era a real vocação profissional. No primeiro caso, um exemplo pode ser de uma pessoa que venha a ser formar em Engenharia Civil e Direito, quando trabalhe com direito imobiliário e avaliações judiciais de imóveis (que envolvem conceitos dos dois cursos). Outros exemplos estão nos profissionais das áreas de Gestão Empresarial e Administração, que vem a cursar Psicologia visando gerir recursos humanos de maneira mais adequada, buscando entender melhor o ser humano e suas nuances. No segundo, há milhares de exemplos em função da idade prematura (para certas decisões que exigem maturidade) na ocasião da escolha do curso superior.

Para quem deseja cursar um segundo curso superior, é preciso estar atento às regras dos programas de bolsas em universidades. O ProUni, por exemplo, não concede bolsas a profissionais já graduados em instituição de ensino pública ou privada. Enquanto isso, não há restrições ao reingresso em Universidades Federais.

Outro item importante é avaliar se um curso de pós-graduação não permite obter conhecimentos complementares que a graduação em outra área permite obter. Também é preciso ponderar a questão temporal nessa escolha, pois cursar concomitantemente dois cursos de graduação é algo extremamente desaconselhável, e a sequência pode demandar em dez anos de estudos, período mais reduzido em caso de mestrado profissional, por exemplo. O tempo despendido no segundo curso ainda permitiria progredir rumo ao doutorado, com algum acréscimo de tempo.

Por mais que um profissional não deseje ir além da graduação, para que possa exercer suas atividades profissionais, necessita de atualização, a fim de que possa aprimorar seu trabalho. Ou seja, conhecimento continua sendo uma necessidade constante.


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