#FicaADica
Fazer desenhos requer não só talento, mas disciplina para aprender e os materiais certos para que tudo fique ainda mais bonito. Ao longo deste post, daremos dicas de que materiais são estes e como os manejar.
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[Vários desenhos foram feitos e enfeitam a parede. Figura: Pavel Danilyuk / Pexels | Reprodução] |
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1. APONTADORES E ESTILETES
Os apontadores de lápis são práticos, mas possuem alguns inconvenientes. Ao perderem o fio da lâmina, passam a "mascar" a madeira do lápis e exigem alguma compressão para cortarem. Isso faz com que surjam partes quebradiças, que podem comprometer o desenho, sujar e amassar o papel.
Ideal é uso cuidadoso de estilete. Com ele é possível fazer pontas uniformes e mais finas, permitindo traços melhores.
2. BORRACHAS
Existem diversos tipos, como a branca comum, a plástica e a maleável. As comuns são as mais versáteis para apagar.
A plástica ajuda mais a apagar desenhos de lápis série H. A maleável, por sua vez, lápis da série B. No caso da maleável, ainda é interessante poder moldá-la no formato mais conveniente.
Quem mantém borracha dentro de estojo sabe que ela fica escura e manchada com a junção dos pós do uso e aqueles que se soltam dentro dele. O problema disso é manchar o desenho quando for preciso apagar.
Para evitar manchas, alguns cuidados podem ser tomados. Um deles é lavar com água e sabão e enxugar a borracha. Outro cuidado é usar outro papel para apagar e tirar excessos de sujeira antes de ir ao desenho desejado.
3. LÁPIS E LAPISEIRAS
Ambos podem ser usados para desenhos. O lápis é algo mais firme, melhor para quem tenha uma mão muito pesada para segurar lapiseira, pois quebra com a pressão demasiada.
Lápis e grafites de lapiseiras são identificados pela dureza do grafite. Usa-se vários tipos de lápis para diferentes finalidades no desenho.
Lápis macios, do 2B ao 8B, são usados para obter escalas tonais, entre cinza claro e preto intenso. Eles permitem, também, reproduzir texturas e volumes.
Os lápis médios são das séries B e HB. Eles são melhores para esboços, pois borram menos o papel.
Existem, ainda, os lápis mais duros, das séries F e H ao 6H. Esse tipo de lápis é útil em desenhos técnicos.
4. PAPÉIS
Assim como os demais materiais, há vários tipos de papéis, cores, tamanhos e usos. Sobre tamanho, os mais usuais são o A4 (21 x 29,7 cm) e o A3 (42 x 29,7 cm).
Começando pelos papéis lisos, são usados nos primeiros rascunhos. Eles variam de gramaturas de 30 a 240 g/m².
Papéis semirrugosos, do tipo Canson e Debret, são muito bons para retratos. Eles suportam lápis integral, nanquim, carvão, lápis dermatográfico, lápis aquarelável, pastel seco e oleoso, tinta acrílica ou a óleo, dentre vários outros tipos. A gramatura de um papel Canson é de 60 a 280 g/m².
Já o papel rugoso do tipo fabriano é útil para trabalhar com pastel seco, carvão e giz. Outro tipo de papel rugoso é o acqua, cujo sugestivo nome é porque é adequado a pinturas em aquarela ou aguada.
Existem os papéis cartonados, que são mais rígidos e de tamanhos maiores (como o A2, de 420 mm x 600 mm). Eles suportam lápis de cor, tinta guache, acrílica e a óleo.
Já os papéis mais rígidos do tipo cartão, colorset e paraná são usados para confeccionar molduras. Quem trabalha com maquetes e modelismo eventualmente também utiliza tais papéis.
Alguns tipos de papel possuem relevo em sua superfície, recebendo o nome de texturizados. Mais especificamente, são o linho, o casca de ovo, o feijão e o vergê. Pela existência da textura, exigem cuidado ao desenhar e manusear para não interferir nela, alisando ou amassando.
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