A "Pirelli" trabalha com fios e cabos elétricos?

 Curiosidades

 

Quem ouve falar em Pirelli hoje sempre lembra de pneus, tanto para carros de passeio, até para esportivos e caminhões. É uma marca bem consagrada nesse setor. Mas, e fios e cabos elétricos? A empresa trabalha nesse setor também? É isso que você vai descobrir a seguir.

 

Pirelli já trabalhou com cabos elétricos, além dos pneus?

[Logotipo da Pirelli. Imagem: Jornal Grande ABC | Reprodução]


 

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O CARTAZ EM 1988

 

Caso você folheie revistas antigas, como uma das edições da Revista Superinteressante, vai encontrar a seguinte propaganda:

 

"FÓRMULA BRASILEIRA

Existe um componente fundamental que

diferencia a Pirelli de outras empresas líderes de mercado. É que grande parte de

seu avanço tecnológico é criado aqui mesmo: o desenvolvimento e o treinamento de jovens talentos brasileiros são a

fórmula de sucesso do maior fabricante de cabos de energia do Brasil e do mundo.

PIRELLI - SEGURANÇA EM TRANSMISSÃO DE ENERGIA"

 

De fato, houve a participação da empresa proprietária da marca Pirelli no setor de fios e cabos elétricos, com início em 1879, na Itália. Em nosso país, tudo começou em 1929.

 

A CISÃO EM PIRELLI E PRYSMIAN

 

O processo de venda da divisão de cabos elétricos ocorreu após os anos 2000. Em geral, grandes empresas vendem partes de seus negócios ao decidirem dar foco em suas atividades principais ou que desejem que sejam, propiciando investimentos. 

 

Na época, a divisão representava 50 % do faturamento anual da Pirelli, que focou em telecomunicações, pneus, setor imobiliário, tecnologias para banda larga e projetos de meio ambiente. Cabe lembrar que faturamento não representa lucro, cuja proporção poderia ser diferente.

 

O banco de investimentos estadunidense Goldman Sachs foi o comprador, fundando a empresa Prysmian Cables & Systems. Na Itália, o processo de venda encerrou ao final de julho de 2005. Foram investidos, na época, mais de um bilhão e seiscentos mil dólares.

 

O banco manteve os gestores internacionais das divisões de cabos na Itália e nas subsidiárias pelo mundo. Não havia o interesse em gerir o grupo, mas em obter resultados com a compra da empresa, mantendo sua gestão com equipes profissionais.

 

A troca de nome exigiu alguns trâmites burocráticos para renovar certificações como as de fornecimento para a Petrobras. Mesmo com a manutenção de pessoas e estrutura, pequenos ajustes foram necessários.

 

A marca Prysmian substituiu a marca Pirelli em cabos num prazo de seis meses (quando havia o prefixo "pir" no nome dos produtos) ou foi imediata se os nomes dos produtos fossem diferentes. A venda não incluiu, portanto, a cessão de uso de marca, o que costuma levar ao pagamento de royalties, indesejado no longo prazo.

 

 

MAIS SOBRE A PRYSMIAN HOJE

 

Hoje a Prysmian no Brasil possui sede em Sorocaba, adivinhe, na Avenida Pirelli, número 1.100. Lá na rua ficou a lembrança do passado. Havia uma unidade em Santo André - SP, que foi fechada e deixou de ser o centro latino-americano da empresa.

 

No mundo, segundo a empresa, são cento e doze plantas, vinte e cinco centros de pesquisa e desenvolvimento em mais de cinquenta países e trinta mil funcionários. Já na América Latina, os dados são de mais de mil colaboradores e sessenta toneladas de cabos produzidas anualmente.

 

ALÉM DA RUA, O QUE AINDA VEM COMO PIRELLI?

 

Como Pirelli ainda é uma marca forte, e existiu essa conexão, é algo leva mais tempo para se reverter ou ainda há a lembrança. Em SC, ainda há quem fale que a RBS é afiliada da TV Globo, ou os amantes do esporte ainda falam de jogos paraolímpicos, mesmo com trocas de nomes, quadros societários e marcas. Do mesmo modo que esses exemplos, ainda há quem fale em Pirelli.

 

Numa pequena pesquisa sobre cabos, é possível achar no Mercado Livre por vendedores de cabos "Prysmian-Pirelli". Isso ocorre mesmo que as marcas inexistam juntas e há muitos anos tenha ocorrido a venda. É costume, tradição, lembrança das pessoas.

 

E COMO O JOTALHÃO FOI PARAR NO EXTRATO ELEFANTE?

 

Já que estamos falando de marcas, vamos a mais uma história curiosa. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, você entende como que o elefante verde ou o extrato elefante se encontraram:

 

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