Ciência & Saúde
Desde o começo da pandemia de coronavírus até hoje, várias formas de tratamento foram testadas com o objetivo de conter o avanço da doença, diminuir a gravidade dos sintomas e até evitar mortes, pois é uma doença extremamente contagiosa. Dessas diferentes técnicas, uma bem interessante é a de uso de plasma convalescente, havendo até campanha de doação sendo comandada pelo Instituto Butantan.
Segundo o Hemocentro da Unicamp, essa técnica é bastante tradicional, tendo sido usada em 1890. Claro que, atualmente, com a tecnologia e segurança que temos nas agências transfusionais e hemocentros, a tradição se alia à confiança na técnica, que vamos conhecer ao longo deste post.
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IMUNIZAÇÃO ATIVA VERSUS IMUNIZAÇÃO PASSIVA
A imunização de pessoas consiste em técnicas onde elas possam sofrer menos ou mesmo não terem sintomas quando infectadas por uma determinada doença contagiosa. Essa imunização pode ser ativa ou passiva.
Imunização ativa é um recurso onde o próprio organismo produz anticorpos, quando exposto a algo que emula o microrganismo que causa infecção, com menos severidade. Esse é o caso das vacinas que estão sendo aplicadas para o novo coronavírus, e as que já eram aplicadas.
Já a imunização passiva consiste em receber anticorpos prontos. Esses anticorpos podem ser produzidos no corpo de outros animais, como no caso dos soros antiofídicos (do sangue de cavalos) ou no corpo de seres humanos (pela infecção anterior pelo vírus a ser combatido). No caso do plasma convalescente, são anticorpos advindos de pessoas, nosso segundo caso.
COMO SE OBTÉM O PLASMA CONVALESCENTE?
O plasma convalescente é obtido por meio da separação das frações de sangue doado. Não é um processo especial de doação de sangue, mas a tradicional divisão do sangue nas partes que o compõem. A ideia de doar plasma é boa para ajudar no combate ao novo coronavírus, e já ajuda a evitar a queda nos estoques dos bancos de sangue. O esquema abaixo explica um pouco desse ciclo que se forma:
[O ciclo do plasma convalescente. Imagem: Hemocentro Unicamp / Reprodução] |
Depois da extração, uma pessoa pode receber esse plasma e ganhar condições de reagir até que consiga produzir seus próprios anticorpos. Isso vai acontecer, mas enquanto o corpo os produz, não deixa de haver resposta imune.
QUAIS AS INDICAÇÕES DE DOADORES E RECEPTORES SEGUNDO O BUTANTAN E O HEMOCENTRO DA UNICAMP?
O Hemocentro da Unicamp informa que pessoas que foram infectadas, inclusive se não desenvolveram quadro grave de coronavírus, podem doar sangue e, por conseguinte, plasma de convalescente. Esse plasma, segundo o Instituto Butantan, pode ser utilizado no tratamento de pessoas com infecção comprovada de coronavírus e que apresentem sintomas nas últimas setenta e duas horas (três dias).
Ainda segundo o Butantan, são três principais grupos receptores. Um deles é o de pessoas com mais de sessenta anos, além de pacientes com comorbidades (diabetes, hipertensão arterial, coronariopatia e obesidade) e imunossuprimidos.
DA IMUNIZAÇÃO PASSIVA À ATIVA
Falamos bastante dessa ótima técnica do plasma de convalescente, que é imunização passiva. Também já falamos aqui no blog sobre a principal técnica de imunização ativa, que é por vacinas, da qual você pode saber mais na sugestão de post da linha azul 👇🏻:
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