Curiosidades
Ao longo dos anos, alguns
valores da sociedade vão mudando, e isso se reflete nas artes e manifestações
culturais. É por isso que textos literários ou quadros de pintura artística são
usados para explicar história, como "Guernica", de Picasso explicando a
Guerra.
A princesa Elsa, de Frozen,
não é um clássico famoso internacionalmente dos contos infantis que foi para o
cinema após sua adaptação: segundo a Livraria Saraiva, sua origem é um conto dinamarquês,
tendo se tornado famoso pelo filme.
A estória traz alguns itens
que chamam a atenção pela modernidade na linguagem. Vamos relembrar alguns
deles?
[Cena ilustrativa do segundo filme "Frozen",
da Disney. Imagem: Correio 24 horas/Reprodução]
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PRINCESA VILÃ?
Sempre começamos os
clássicos contos-de-fada com princesas dóceis e que não são capazes de fazer
mal a ninguém. Cinderela, por exemplo, chegava a cantar para os pássaros e se
submetia a maus-tratos da madrasta.
Essa narrativa foi mudando
ao longo do tempo, com princesas que tinham aspectos mais reais. O filme Shrek
já ousou ao colocar uma princesa ogra que comia ratos assados, e Frozen foi
mais longe, colocando a princesa Elsa com toques de vilania, ao impedir que quem
tentava lhe trazer de volta ao convívio de todos conseguisse o contato, criando
monstros. Em sua versão original, no conto, Elsa não era mocinha, mas vilã.
Essa representação da
princesa demonstrava o que acontece quando não sabemos lidar com o que somos e
nossos sentimentos. Podemos achar que sozinhos iremos aprender um caminho e
ficarmos fortes, mas nem sempre isso é verdadeiro. O poder de Elsa era mortal,
mas controlável, e ela descobriu isso, como as pessoas reais descobrem suas
potencialidades com o tempo.
PRÍNCIPE NEM TÃO PRÍNCIPE ASSIM
Durante muito tempo, o príncipe
foi quem trouxe a resposta a tudo, afinal o homem sempre foi o elemento central
da sociedade, sendo conferido papel secundário às mulheres. Branca-de-neve
somente ressurgiu do efeito do veneno da maçã após ser beijada pelo príncipe.
Aqui o príncipe demonstra
um papel cruel, de antagonismo. Nem tão moderna assim era a narrativa de querer
eliminar as irmãs para assumir o trono do reino, mas o fato de o príncipe não
ser um cara perfeito já está de bom tamanho!
PRINCESA INDELICADA
Se a princesa não costumava
apresentar papel de destaque no desenrolar da estória, sendo ativa em seu
desenrolar, Elsa passou por um caminho oposto. Ao final, descobriu-se as
intenções escusas do “príncipe”, que acabou recebendo o tradicional castigo dos
vilões.
Só que quem se atentou a
como começou esse castigo, viu algo difícil de se imaginar. Elsa, tomando
conhecimento do que acontecia, surrou o “príncipe” com um tabefe na cara. Por
outro lado, também pode perceber que o amor era a chave para o controle de
tudo.
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