A morte não marca hora


Cultura e Comportamento


É máxima popular de que a única certeza na vida é a morte. Mesmo assim, ela é incerta por não fazermos a menor ideia de quando pode acontecer (até mesmo para alívio de nossa mente humana).

https://www.oblogdomestre.com.br/2019/02/AMorteNaoMarcaHora.Cultura.html
[Imagem: Pexels/Pixabay]



A morte pode acontecer a qualquer momento, na próxima esquina, num acidente de trânsito ou mesmo dentro do conforto da própria casa. E pode ser que aconteça em datas marcantes, como aniversários, natal e ano novo.

Quando vem a acontecer nessas datas é que nos damos conta dessa possibilidade. Os profissionais envolvidos, como o coveiro, o responsável pelos terrenos na funerária, os cartórios de registro de nascimento e óbito e, trivialmente, as equipes de funerária, estão todos prontos para atendimento, fazendo plantões, como uma confirmação de que eles sabem da aleatoriedade do fim da vida.

As pessoas que ficam são bastante marcadas. A lembrança é muito intensa e nos primeiros anos após o ocorrido, as percepções de festa e bons momentos com a família podem ser substituídas pela lembrança do falecido ou falecida.

A vida precisa ser comemorada em cada momento, mas a forma pessoal de processar o ocorrido é que varia muito. Há quem chore muitas e muitas vezes, assim como há quem não derrame lágrimas, mas sinta frequentemente a saudade da partida, pois é algo muito definitivo, que vai além da nossa capacidade humana de reverter.

Assim como o velório é para os vivos, são os mesmos que precisam entender como cada um reage e confortar uns aos outros. No resto, é não perder a oportunidade de estar junto quando em vida, pois a irreversibilidade do tempo é outra coisa em que não podemos mudar.



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