Variedades
A revisão bibliográfica é peça central nos
trabalhos científicos. Nela, tem-se o embasamento teórico para uma dada
pesquisa, demonstra-se lacunas no conhecimento ou mesmo o que é o
estado-da-arte em um determinado tema. Há diferentes tipos de revisão, que vão
atender esses objetivos de forma distinta.
[Imagem: Hogar unCOMO] |
REVISÃO NARRATIVA
A revisão narrativa é a forma mais primária
de fundamentação teórica. Materiais de aula como livros e apostilas, pesquisas
em buscadores web ou sites conhecidos nos levam a um primeiro contato com um
dado tema, seus avanços, limites e aspectos relevantes. Não há um roteiro bem
definido: você pode acabar lendo uma referência citada em outra pesquisa
acadêmica para complementar ou inserir algo novo na sua.
Geralmente, a revisão narrativa é a regra
para trabalhos acadêmicos de menor nível (monografia ou o famoso TCC). Como a
complexidade deles é menor, diminui a necessidade por definir um estado-da-arte
atualizado.
REVISÃO SISTEMÁTICA
Outro método mais avançado é a revisão
sistemática. Sua origem está na área da saúde, onde vários artigos primários
(experimentais) eram avaliados por bancas examinadoras. Por meio de um processo
com critérios bem definidos e que poderia ser replicado, avaliava-se a eficácia
de certas técnicas e medicamentos juntando dados dos experimentos em um estudo
maior.
Atualmente, esta tarefa tornou-se mais
simples pela existência de bases de dados digitais. Coleta-se documentos científicos
e suas referências, usando os mesmos critérios (título, palavras-chave, resumo),
nas diferentes bases. Esses documentos são inseridos em um aplicativo
organizador, remove-se duplicados e depois é feita a revisão com a leitura dos
artigos resultantes. Esgota-se as possibilidades de referências dentro das
fontes consultadas, favorecendo definir um estado-da-arte.
Alguns programas de pós-graduação exigem
dissertações e teses que tenham sido fundamentadas usando revisão sistemática.
Mas nem todos os orientadores pedem que ocorra a descrição do método da revisão
dentro da seção de métodos.
REVISÃO INTEGRATIVA
Alguns autores descrevem a revisão
integrativa como sendo a sistemática que aceita estudos secundários (não
experimentais). Vendo-a como sistemática, possuiria um critério de exclusão a
menos. É mais difícil encontrá-la assim denominada.
REVISÃO BIBLIOMÉTRICA
É fruto principalmente das revisões
sistemática e/ou integrativa. Além da leitura em si, pode-se analisar e
ranquear as informações que vem da revisão. Um exemplo é o autor: aquele que
foi mais citado ou publicou o maior número de trabalhos científicos. Outro pode
ser o local – um tema pode ser mais relevante em alguns locais do que outros.
Também pode ser usada a classificação Qualis – Capes de alcance de publicações
para definir publicações mais relevantes.
Um último item, dentre vários dados
bibliométricos que podem ser observados, é o ano de publicação. Esse dado serve
para ver o interesse sobre um tema, se ele se mantém atual ou se já se esgota esse
interesse, se crescem as publicações ou algum fato extraordinário influenciou
esse dado.
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👉 E ainda mais
para você: Elaborando
um fichamento para pesquisa
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