Tecnologia
As emissoras estão fazendo uma forte
campanha de mobilização para que os brasileiros se antecipem ao corte do sinal
analógico de TV e mantenham-se acompanhando a programação. Sintonizar o sinal
digital pode exigir um pouco mais do que as pessoas estavam acostumadas: exceto
em capitais e cidades próximas às antenas de transmissão, cada casa precisa
possuir sua antena externa própria, sendo insuficientes as antenas internas.
[Imagem: dtv.org.br] |
Há promoções no comércio visando a venda de
conversores digitais, ou a distribuição gratuita de kits com esses conversores
para beneficiários de programas sociais, pois o desligamento do sinal analógico
começa este ano, 2018, e vai até 2023. No caso da venda, é interessante notar
que elas aquecem a economia, pois se criou a necessidade de um novo produto
para quem buscasse manter seu aparelho de TV mais antigo, além do
fortalecimento do ofício de antenista para pôr em funcionamento essa instalação
lógica (cabos coaxiais + antena UHF + conversor).
Quanto às transmissões, a mudança de sinal irá
trazer aos brasileiros outro patamar na experiência de assistir à TV. No sinal
analógico, não incomuns eram chuviscos, falhas de transmissão em períodos de
chuva e dificuldades no ajuste de antenas internas, muito sensíveis aos
movimentos comuns do interior da residência. Além disso, com a venda de
televisores cada vez maiores e em formato widescreen, tornou-se fundamental
haver recepção de imagens de altíssima resolução espacial para conseguir
atender a essa demanda.
Com o desligamento do sinal analógico, outra
demanda dos consumidores poderá ser melhor satisfeita: para quem usa internet
móvel dentro de edifícios, é comum um “apagão de sinal” dependendo do local em
seu interior. Seja para entretenimento ou negócios, a faixa de ondas de 700 MHz,
correspondente atualmente ao sinal analógico de TV, será liberada para a
internet 4G, que funciona melhor em locais fechados nessa faixa.
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