Imperativo - o modo verbal injustiçado

Língua Portuguesa


Os modos verbais exprimem características do que está sendo falado ou escrito. O modo indicativo ocorre quando há plena certeza de um fato, o subjuntivo quando ocorre algum tipo de dúvida.

O modo imperativo, de nome tão imponente e que parece mandar sempre, às vezes sugere ou ainda faz pedidos. Porém, dentro da Língua Portuguesa coloquial falada e escrita, parece ter sido completamente esquecido.

http://www.oblogdomestre.com.br/2018/01/ModoImperativo.LinguaPortuguesa.html
[Imagem: UOL]



Durante o uso coloquial da Língua Portuguesa, é comum a troca do imperativo, que exprime ordem, sugestão ou pedido (de acordo com o tom de voz empregado), pelos outros modos verbais, de forma completamente inadequada. Um erro comum é a conjugação no modo indicativo, tempo presente, 3ª pessoa do singular. Por exemplo:

Pega esse livro para mim?
Faz esse favor!?
Tira essa caixa do caminho!


Inicialmente, deve-se observar que verbos no modo imperativo podem apresentar formas conjugadas que não seguem a vogal temática original (a, e, i). Também não há imperativo na 1ª pessoa do singular. Pode haver formas verbais semelhantes ao Presente do Subjuntivo, mas a conjugação da 2ª pessoa do singular (tu) e da 1ª pessoa do plural se diferem – no imperativo afirmativo. No imperativo negativo, por sua vez, a regência entre verbos e pronomes muda, mas as formas verbais de imperativo negativo e presente do subjuntivo são as mesmas. Vejamos alguns exemplos:

Não cantes enquanto eu estiver conversando!
Pegue um estojo com lápis de cor.
Entortem novamente o que saiu fora de lugar!
Permaneçamos em pé após esse cântico.



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