Língua Portuguesa
Os modos verbais exprimem características do
que está sendo falado ou escrito. O modo indicativo
ocorre quando há plena certeza de um fato, o subjuntivo quando ocorre algum tipo de dúvida.
O modo imperativo,
de nome tão imponente e que parece mandar sempre, às vezes sugere ou ainda faz
pedidos. Porém, dentro da Língua Portuguesa coloquial falada e escrita, parece
ter sido completamente esquecido.
[Imagem: UOL] |
Durante o uso coloquial da Língua
Portuguesa, é comum a troca do imperativo, que exprime ordem, sugestão ou
pedido (de acordo com o tom de voz empregado), pelos outros modos verbais, de
forma completamente inadequada. Um erro comum é a conjugação no modo
indicativo, tempo presente, 3ª pessoa do singular. Por exemplo:
Pega esse livro para mim?
Faz esse favor!?
Tira essa caixa do caminho!
Inicialmente, deve-se observar que verbos no
modo imperativo podem apresentar formas conjugadas que não seguem a vogal temática
original (a, e, i). Também não há imperativo na 1ª pessoa do singular. Pode
haver formas verbais semelhantes ao Presente do Subjuntivo, mas a conjugação da
2ª pessoa do singular (tu) e da 1ª pessoa do plural se diferem – no imperativo afirmativo. No imperativo negativo, por sua vez, a
regência entre verbos e pronomes muda, mas as formas verbais de imperativo
negativo e presente do subjuntivo são as mesmas. Vejamos alguns exemplos:
Não cantes enquanto eu estiver conversando!
Pegue um estojo com lápis de cor.
Entortem novamente o que saiu fora de
lugar!
Permaneçamos em pé após esse cântico.
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