Cultura e comportamento
Nestes últimos dois meses, presenciamos
alguns importantes episódios, que coincidem com as campanhas de prevenção ao
suicídio e o mês das crianças. O primeiro é o assassinato em massa de pessoas
em Las Vegas, nos Estados Unidos. O outro aconteceu em Janaúba, Minas Gerais.
[Imagem: G1/Reprodução] |
De comum, em ambos os episódios, pessoas que
buscaram o suicídio e tentam dar fim à vida das demais. Não é algo fácil de
compreender a busca pelo fim da vida. Pode ser que envolver os demais seja um
consolo ao suicida, já que o mesmo pode acreditar que o resto do mundo seja
responsável por infelicidades que passe em sua vida, amplificadas por conta da
depressão.
No caso estadunidense, o senhor suicida não
possuía envolvimento com suas vítimas. Por outro lado, o vigia noturno da
creche mineira era funcionário, conhecia a rotina do local e tentou pôr fim a
todos em chamas. Nessa história, igualzinho aos filmes mais dramáticos, a
heroína que tentou impedir o crime acabou falecendo em função de queimaduras
graves. Uma pessoa comum do dia-a-dia, a professora ajudou na formação das
crianças e, dentro do que pode, zelou por suas vidas.
E é esse cuidado que precisamos ter, a
começar pelas crianças. Elas têm muitas coisas a descobrir, muito para viver,
inocência e sonho com tempo para crescer. Cuidar delas é mais importante do que
qualquer brinquedo que venham a ganhar nos próximos dias.
E quando já estão bem crescidinhas, é
preciso que uns deem suporte aos outros. Os seres humanos precisam conseguir
ver situações em que a tristeza se torna mais profunda, os sonhos morrem,
cessam os estímulos para seguir em frente. Uma pessoa que tenta o suicídio está
dentro de seus limites, bastante sensível. E, para chegar ao ponto de desejar
assassinar as outras pessoas, encontra-se em seu estágio máximo de
desequilíbrio emocional, sem enxergar o não envolvimento dos outros em relação
ao que acontece em sua vida.
Situações de depressão são difíceis, mas
podem ser curadas. Remédios podem ajudar a dar ânimo, mas grande parte da
mudança deve vir do próprio indivíduo. Suicídio não é remédio nem descanso, é
apenas um fim trágico de um bem precioso que é a vida, um luta diária da qual
todos precisamos estar fortes para sobreviver a ela. Além de força, não podemos
perder o brilho no olhar e o sorriso de crianças, mesmo que o tempo passe.
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