Cuidar da vida, cuidar das crianças

Cultura e comportamento


Nestes últimos dois meses, presenciamos alguns importantes episódios, que coincidem com as campanhas de prevenção ao suicídio e o mês das crianças. O primeiro é o assassinato em massa de pessoas em Las Vegas, nos Estados Unidos. O outro aconteceu em Janaúba, Minas Gerais. 

http://www.oblogdomestre.com.br/2017/10/CuidarDaVida.CulturaEComportamento.html
[Imagem: G1/Reprodução]



De comum, em ambos os episódios, pessoas que buscaram o suicídio e tentam dar fim à vida das demais. Não é algo fácil de compreender a busca pelo fim da vida. Pode ser que envolver os demais seja um consolo ao suicida, já que o mesmo pode acreditar que o resto do mundo seja responsável por infelicidades que passe em sua vida, amplificadas por conta da depressão.

No caso estadunidense, o senhor suicida não possuía envolvimento com suas vítimas. Por outro lado, o vigia noturno da creche mineira era funcionário, conhecia a rotina do local e tentou pôr fim a todos em chamas. Nessa história, igualzinho aos filmes mais dramáticos, a heroína que tentou impedir o crime acabou falecendo em função de queimaduras graves. Uma pessoa comum do dia-a-dia, a professora ajudou na formação das crianças e, dentro do que pode, zelou por suas vidas.

E é esse cuidado que precisamos ter, a começar pelas crianças. Elas têm muitas coisas a descobrir, muito para viver, inocência e sonho com tempo para crescer. Cuidar delas é mais importante do que qualquer brinquedo que venham a ganhar nos próximos dias.

E quando já estão bem crescidinhas, é preciso que uns deem suporte aos outros. Os seres humanos precisam conseguir ver situações em que a tristeza se torna mais profunda, os sonhos morrem, cessam os estímulos para seguir em frente. Uma pessoa que tenta o suicídio está dentro de seus limites, bastante sensível. E, para chegar ao ponto de desejar assassinar as outras pessoas, encontra-se em seu estágio máximo de desequilíbrio emocional, sem enxergar o não envolvimento dos outros em relação ao que acontece em sua vida.

Situações de depressão são difíceis, mas podem ser curadas. Remédios podem ajudar a dar ânimo, mas grande parte da mudança deve vir do próprio indivíduo. Suicídio não é remédio nem descanso, é apenas um fim trágico de um bem precioso que é a vida, um luta diária da qual todos precisamos estar fortes para sobreviver a ela. Além de força, não podemos perder o brilho no olhar e o sorriso de crianças, mesmo que o tempo passe.

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