Tecnologia
A internet, antes nome do navegador
incorporado ao Windows, tornou-se sinônimo da rede mundial de computadores. Num
primeiro momento, eram apenas eles que permitiam o acesso à web, com todas as
suas vantagens e desvantagens. O tempo foi passando, novas gerações foram
amadurecendo com o uso da tecnologia, e, com novos avanços, a forma com que ela
impacta nossas vidas mudou.
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[Imagem: ICTI] |
Os celulares, agora chamados
corriqueiramente de smartphones, contribuíram com essa mudança, passando a ser
a forma móvel de acesso à web. Rodeados de funções, vez em quando ainda servem
para telefonar... E, num terceiro momento, com o avanço das redes móveis
atendendo aos celulares e os sinais de internet via wi-fi, que permitem que não
seja necessária ligação física direta (por meio de cabos) para conexão com a
web, uma série de dispositivos passaram a ser conectados, dentro do fenômeno
conhecido como internet das coisas.
A internet das coisas afeta a forma com que
interagimos com tudo o que possuímos, dentro da esfera tecnológica. Com ela,
ganhamos a possibilidade de ter relógios inteligentes; refrigeradores que
controlam dieta e fornecem informações ao usuário; televisores que permitem
acesso à web e conteúdos de streaming de emissoras diversas; veículos que
reconhecem seus donos e, em caso de pessoas estranhas, informam o dono; saber
onde pessoas de nossa família (principalmente idosas), se encontram; dentre
muitas outras possibilidades.
A internet das coisas permite criar e gerir
informações usando dispositivos diversos. É possível que sejam aposentados os
relógios ou livros-ponto, pois crachás reconhecidos por sensores (sistemas
RFID) podem fornecer a informação de presença de um determinado funcionário,
repassando a um sistema eletrônico por meio da internet. Por outro lado, pode
servir para monitorar quaisquer saídas ou outras questões que afetam a
privacidade do usuário, além de implicar custos maiores às empresas.
Os avanços são grandes, podendo ser fruto da
necessidade de acrescer novidades a alguns dispositivos que poderiam estagnar.
Televisores, por exemplo, após a mudança para monitores de maior área e mais
finos, poderiam deixar de ser novidade e desaquecer em vendas após alguns anos.
As funções smart deram maior
comodidade ao usuário, principalmente porque a conectividade via cabos é mais
difícil em televisores pendurados em painéis, podendo-se acessar à internet sem
usar televisores como segundo monitor de computadores.
Por outro lado, usando o mesmo exemplo dos
televisores smart, podem estar
surgindo coisas da internet das coisas que, dependendo do perfil pessoal de uso
de um aparelho, não venham a ser tão úteis assim. Para telespectadores que
assistem pouco e não usam streaming ou outros itens multimídia, pode-se comprar
algo que venha a ter pouca utilidade, e ainda consuma parte dos dados de
internet residenciais que, até o presente momento, são ilimitados (mas lentos
em períodos de pico de uso pelos usuários, não importando a tele fornecedora).
Após a compra de muitos gadgets com acesso à internet, alguns usuários
residenciais acabam contratando pacotes de internet superiores em função da
maior demanda por sinal no interior de suas casas.
O fenômeno da Internet das coisas é
irreversível e deverá vir incorporado a cada vez mais eletrônicos residenciais
e comerciais. A tendência futura está na integração entre os sistemas
operacionais dos diferentes dispositivos, permitindo maior integração entre
eles. Será necessário, apenas, fazer distinção entre o útil e o desnecessário
para cada um, a fim de evitar a obsolescência perceptiva (objetos que funcionam,
mas não têm as funções da moda, são descartados prematuramente).
Um passo importante nessa evolução estará na
melhoria da internet móvel, que deve acontecer acompanhada do desligamento do
sinal analógico. Por outro lado, caso venham a ser aprovadas futuras limitações
nos pacotes de dados de internet comercializados pelas teles, pode haver um
receio maior na compra de objetos da internet das coisas, pois eles irão
consumir também as franquias, exigindo também a busca pelo essencial.
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