Cultura e Comportamento
Algumas reflexões são bastante comuns ao
longo de nossa vida. Será que o melhor é adotar um estilo de vida com menos
preocupações, menor número de atividades e bens materiais, mais tempo para
amigos e familiares, atividades ao ar livre? Ou o melhor é ter uma vida cheia,
compromissos até dois anos para a frente, natação, balé, aula de canto ou de
instrumento musical, atividades escolares (grêmios estudantis, conselho
escolar, associações de pais e mestres), associação de moradores... ?
[Imagem: Fonoterapia] |
Para as crianças, a ciência já provou que
muitas atividades podem comprometer um desenvolvimento saudável. É preciso ter
tempo livre para desenvolver a criatividade e fazer brincadeiras, em casa ou ao
ar livre. Também é desnecessário ter um contato extremo com tecnologias nas
primeiras idades.
Entretanto, para adultos, é um lugar-comum
falar que, para tudo, é necessário buscar o equilíbrio. Ter uma vida que inclua
momentos de calmaria, com outros de intenso movimento. Como que alguém pode
afirmar que isso seja um ideal? Depende daquilo que te faz sentir feliz.
Para quem realmente gostar, pode ser bom ter
uma casa com horta e jardim, praticar yoga, buscar momentos de leitura ou de
silêncio, praticar tiro ao alvo ou longas partidas de xadrez. Mas não se pode
condenar quem goste de fazer essas coisas e de uma vida agitada também. Afinal,
o movimento está na essência do mundo, onde ares circulam, águas vão dos rios
aos oceanos e voltam na forma de chuva, entre outras tantas coisas.
A única coisa que não pode se criar confusão
é entre vida movimentada e falta de regras para comer, dormir ou tempo para
descanso. Você pode gostar de viajar, participar de ações voluntárias, sair
para correr ou passear, mas não pode esquecer de suas necessidades básicas.
Cabe a cada um, dentro dos limites do seu corpo, definir o que é ideal.
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