LÃngua Portuguesa
No momento, nenhuma das duas formas, afinal
Michel Temer assumiu 😉... Saindo
da brincadeira, desde que Dilma Rousseff assumira a Presidência da República,
muito se discutiu a respeito do assunto. E, para falar a respeito dele, é
preciso deixar de lado algumas opiniões equivocadas, como querer forçar modelos
não aplicáveis para explicar um suposto erro. Quando o trema ( ¨ ) foi praticamente
extinto de nossa lÃngua, houve quem dissesse ser impossÃvel, e que ‘linguiça’
seria falada de outra forma, o que se provou não ser verdade mais tarde,
enquanto que liquidação nunca teve seu trema respeitado nas propagandas comerciais...
Esta já é outra discussão, mas vamos ao caroço-da-questão já no parágrafo a
seguir.
[Imagem: Spotinks] |
Ambas as versões, segundo diversos
estudiosos da LÃngua, estão corretas. A questão está em escolher qual usar (e
porque defender) e qual delas será consagrada pelo uso. Quem defende a versão ‘a
presidente’ diz que outros nomes como gerente, estudante e afins, seguindo a
mesma lógica, deveriam assumir as formas ‘gerenta’, ‘estudanta’ e etc., o que é
algo certamente forçoso. Considerando-se este modelo, presidente seria um
substantivo comum-de-dois-gêneros cuja flexão é dada pelo artigo.
Jornais impressos e revistas adotaram ‘a
presidente’ já na após a eleição ou mais tarde. O mesmo pode ser percebido para
os jornais televisivos, que mudaram de termos, de maneira semelhante ao ‘risco
de vida’ e ‘risco de morte’ e outros tantos exemplos.
Entretanto, em dicionários e na literatura,
muito tempo antes de haver a eleição de Dilma já havia registro da versão ‘presidenta’.
A seu favor, a comprovação de existência e também o fato de ressaltar a
condição feminina no cargo, assim como ‘prefeita’ e ‘governadora’. Como exemplo
de feminino que termine em ‘ta’ tem-se ‘elefanta’ ou, raramente usado, o termo ‘giganta’,
que indicariam que pode haver essa forma de flexão de gênero. Vale ressaltar
que, na LÃngua, nem tudo é regra, há casos e casos.
Depois de discutir o substantivo feminino,
parte-se para o marido de uma governante, a versão masculina de primeira-dama.
Seguindo a regra, poder-se-ia pensar em primeiro-cavalheiro, ou há quem diga
primeiro-damo (sic), mas esta é uma terceira história...
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