Variedades
Atualmente, muitas empresas ou mesmo
pessoas têm o costume de usar o termo sustentabilidade ou ser sustentável de
maneira equivocada. Seja por modismo ou porque ‘pega bem’ para os
clientes, associa-se certas atitudes a ser sustentável sem realmente haver
entendimento do que isso significa. Também é muito comum associar
sustentabilidade a uma visão única de meio ambiente.
[Imagem: Gazeta do Povo] |
Sustentabilidade consiste em obter
recursos naturais e realizar atividades cotidianas de maneira a garantir o
desenvolvimento de dessas atividades e satisfazer nossas necessidades diárias
sem comprometer esse suprimento para as gerações futuras, ou seja, sem esgotar
a capacidade de recuperação da Terra. E, para o meio científico, é consenso que
a Sustentabilidade abrange três esferas: Ambiental, Social e Econômica, e que
ambas estão intimamente relacionadas. Logo, não é possível analisá-las de
maneira isolada.
Um exemplo clássico disso é a venda de
créditos de carbono. Existe a possibilidade de gerar renda para quem possui
áreas de floresta e armazena dióxido de carbono. Entretanto, se formos analisar
a esfera social, isto pode não ser sustentável. Não há benefício à sociedade
chinesa se uma empresa que tiver altas emissões de poluentes por lá comprar créditos
de carbono de uma empresa brasileira. Sob o ponto de vista global, esta empresa
realmente estaria contribuindo ambientalmente, mas, sob o ponto de vista local,
os benefícios mais imediatos não são sentidos – como conforto térmico por
exemplo.
Outro exemplo é o de uma empresa que
financia campanhas ambientais, mas possui uma sede em que não é favorecido o
uso da luz natural e a redução da refrigeração interna por condicionamento de
ar. Existe contribuição ao meio ambiente, mas não se pode chamá-la sustentável.
Caso essa empresa opte por mexer na sua sede e resolver este problema, a
princípio ocorrerá impacto ambiental (não há nada que se faça sem gerar
impacto), mas depois haverá sustentabilidade ambiental (redução de impacto para
gerar a energia elétrica antes demandada), sustentabilidade econômica (redução
de gastos fixos mensais) e sustentabilidade social (libera-se capacidade
produtiva de energia para atender a mais estabelecimentos ou residências).
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