História
O
crescimento populacional e a produção de alimentos sempre foram dois pontos
muito importantes e intimamente ligados. Um dos grandes exemplos de estrutura
de governo na História, que foi o Império Romano, já realizava censos
populacionais e buscava equilibrar esta relação, que se tornou preocupação dos
governos e novas estruturas de poder que surgiram pelo mundo. Apesar disso, na
mesma proporção que aumentou a demanda, os meios de produção e comércio se
modernizaram, fazendo com que a produção mundial de alimentos seguisse em ritmo
adequado e que satisfez as necessidades alimentícias em todo o mundo.
[Imagem: UOL] |
No
ano de 1798 é que esta questão foi amplamente abordada pelo economista e
demógrafo Thomas Malthus, britânico que divulgou a obra Ensaio sobre o
princípio da população. Esta obra influenciou as ideias de crescimento
populacional, porém não contemplava adequadamente os avanços que permitiram o
crescimento da produção alimentícia, tanto que sua principal afirmação foi:
“Os
alimentos disponíveis crescem em progressão aritmética e a população em
progressão geométrica.”
Diminuição
do crescimento populacional por meio de diminuição do ritmo de casamentos,
abstinência sexual (acredite) e extinção de políticas sistemáticas de
assistência às populações mais pobres estão entre as proposições de Malthus. Guerras
e doenças, da mesma forma que o predador para a presa, seriam benéficas e
regulariam o equilíbrio populacional quando os limites naturais fossem
ultrapassados.
Assim
como a saúva não acabou com o Brasil, tanto os levantamentos demográficos,
precários naquela época (com menos pessoas do que realmente havia) como o
desenvolvimento tecnológico desmentiram Malthus. Mesmo assim, políticas de
controle de natalidade foram desenvolvidas ao longo de todo o mundo, algumas
com imposições severas, como no caso da China.
Por
outro lado, os reflexos dessas políticas vêm surgindo e afetando um outro
ponto: previdência e arrecadação de impostos. A população economicamente ativa
de muitos países, com a redução da natalidade, está diminuindo, fazendo com que
muitos passem a estimular casais a terem mais de um filho. Para uma manutenção
adequada da população ativa, a natalidade média deve ser de 2,2 filhos por
mulher.
Por
fim, outro ponto que deve ser pensado é que, por mais que a produção de
alimentos tenha crescido, a população não possa levar a natalidade a zero mesmo
com controle, a abstinência sexual não tenha sido levada a sério e outras
coisas tenham acontecido, o desperdício de alimentos durante toda a cadeia
produtiva é outro problema que precisa ser sanado, com meios mais eficientes de
coleta, armazenamento e aproveitamento nas residências e locais de preparo em geral.
Isso serve para vermos que, pontos de vista e consequências, que parecem tão
pouco relacionadas, possuem forte ligação e precisam compor pensamentos em
conjunto, pois o mundo não para de crescer em termos populacionais.
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