Cultura & Comportamento
Hábitos entre casais ou no contexto familiar vão mudando ao longo do tempo e são reflexos de cada época ou das crenças que as pessoas têm. Enquanto alguns núcleos familiares acham que desde cedo uma criança deve ter a independência de seu quarto, outros acreditam que o melhor seja mantê-la no quarto do casal até que seja cuidada o suficiente para então ir ao seu quarto. Sem certo ou errado, são escolhas.
Uma nova prática no contexto familiar é o chamado divórcio do sono. Não apenas os filhos não dormem no mesmo quarto dos pais, como os pais (ou apenas o casal) dormem em quartos separados. Ao longo deste post, vamos entender melhor tudo isso.
[Cada um com sua cama. Imagem: Erik Mclean / Pexels | Reprodução] |
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CASAL QUE DORME JUNTO E ATÉ DE CONCHINHA
Um dos símbolos da vida de casal acaba sendo a cama de casal. Feita para acomodar duas pessoas, ela representa o compartilhamento de espaço, ideias e de vida.
Numa vida agitada, nem sempre há chance para café da manhã ou almoço juntos, e o momento da noite pode ser aquele momento em que haverá o vínculo de proximidade e a conversa, necessários para manter as relações.
Dormir de conchinha pode ser um modo de aconchego durante as noites. Alguns locais do país são mais frios e o calor humano vai além do que um cobertor possa ajudar.
CASAL QUE DORME SEPARADO
Apesar de existirem essas vantagens de compartilhar até o local do sono, nem sempre tudo funciona bem. Existem alguns elementos que fazem o dormir junto ser algo mais difícil:
× Alguma das pessoas ronca ou é muito agitada ao dormir.
× Um dos indivíduos não consegue ter contato não sexual com a outra pessoa, não sabendo manter momentos apenas de sono ao lado.
× Os horários de trabalho são diferentes (alguém atua em plantão ou horário noturno e outro no diurno, por exemplo).
× Uma das pessoas fica muito irritada de manhã ou com falta de sono.
× O casal trabalha em cidades separadas e mantém o costume quando junto.
× Quem dorme primeiro se irrita se a outra pessoa demorar mais e ficar assistindo à TV ou vendo celular.
× Uma pessoa precisa fazer xixi muitas vezes à noite e outra não.
Esses são alguns possíveis motivos, variando muito conforme o estilo de vida e o casal. O dormir separado pode ser desde cada um num quarto como até mesmo em casas diferentes, como no caso dos atores Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça, cujas casas estão num mesmo lote, mas cada um tem seu espaço individual.
Quando se faz essa escolha, é preciso estar ciente que casal implica convivência e partilhar momentos. Se não for esse período de sono, talvez estender a estadia na sala, fazer o jantar juntos, ir almoçar juntos algum dia da semana, fazer viagens, ter momentos de casal.
O acordo do sono deve ser muito bem feito. Ele deve, conforme o casal preferir, abrir margem para algum dia de relações mais aquecidas.
OPINIÕES A RESPEITO
O portal GauchaZH discutiu esse tema recentemente. A rádio Gaúcha teve respostas diversas de seus ouvintes e trouxe a opinião de um especialista da área de Psicologia.
Existem situações em que o casal abre mão do sono junto por mais motivos ainda. Há quem faça acordos do sono para atender aos filhos que pedem mamadeira à noite.
As opiniões dos ouvintes foram divididas. Houve quem contasse que há dez anos, dos trinta e dois de casamento, que e a esposa e ele dormiam separados. Por outro lado, uma pessoa considerou que dormir junto é condição sine qua non para o casamento, e se for para dormir separado, melhor não casar.
E você, o que acha? Deixe sua opinião e se quiser alguma história sobre isso nos comentários.
E NO ÓCIO CRIATIVO?
Umas horinhas de cama sem nada o que fazer podem colaborar para um mundo mais produtivo, ainda mais se o sono for bom (sozinho ou com alguém ao lado). Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, falamos mais sobre uma forma geral desse descanso, o ócio criativo:
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👉 O ócio criativo de Domênico de Masi
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