Arte
O isolamento social se
tornou uma realidade que, após a recente pandemia mundial do coronavírus, passou
de não recomendável a obrigatória em várias regiões do mundo. Fotos e vídeos de
TV e internet mostram situações quase inimagináveis em todas as grandes
metrópoles, com ruas e parques vazios.
Dentro do mundo da arte, também
houve quem tenha retratado o isolamento social, pois essa era a sua perspectiva
de vida, conforme relembraram a revista Exame, o Jornal The Guardian e outros
veículos de comunicação. Edward Hopper foi um artista estadunidense que
expressou o isolamento em seus quadros, em meio urbano, até os anos 1960. Vamos
conhecer um pouco mais da vida e obra do artista?
[Obras de Edward Hopper exibidas em
sala especial na 9ª Bienal de São Paulo. Imagem: Bienal de São Paulo/Reprodução]
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O QUE FEZ EDWARD HOPPER?
Edward nasceu em 1882, seis
anos antes da abolição da escravatura no Brasil. Sua cidade natal foi Orangetown,
estado de New York, nos Estados Unidos da América. Ao final de sua vida, residia
em New York City, em maio de 1967.
Segundo a Enciclopédia Britannica,
Edward teve seu começo na vida artística como ilustrador. Aos dezenove anos,
entrou na Ashcan School, permanecendo lá até o ano de 1906, e tendo como
professor o pintor Robert Henri. De 1906 a 1910, Hopper foi para a França em
três viagens, desenvolvendo ainda mais sua veia artística nessas experiências.
Assim como outros pintores
da Ashcan School, o estilo de pintura de Edward era a descrição realista
de aspectos do cotidiano do campo, cidades, municípios e nações, acrescida ao
toque pessoal do isolamento social. Hopper acreditava que aspectos urbanos como
grandes prédios e outros elementos, apesar de aglomerarem pessoas em seu
interior, não necessariamente seriam fontes de confraternização e vida
coletiva, mas focos de isolamento social.
Após a metade dos anos
1920, Edward Hopper refinou suas técnicas de pintura, melhorando alguns
aspectos como a representação de fontes de luz. Isso ficou evidente nas obras
feitas com a maturidade profissional.
Um pintor, como artista, acaba
sendo fruto das referências de sua formação (por isso é que, quando se fala de
um artista e sua biografia, conta-se onde ele aprendeu e quem o influenciou) e
de sua própria personalidade. Edward Hopper era avesso a plateias, aplausos e
críticas, tanto que nem teria se sentido lisonjeado em representar os Estados
Unidos na Bienal de São Paulo de 1967. Era esperado que o artista estivesse em
São Paulo, naquela bienal, para apresentar sua obra. Como ele falecera meses
antes, a tarefa coube a um representante.
CONHECENDO MAIS ALGUMAS OBRAS DO ARTISTA
Vamos ver mais algumas
obras de Hopper, além daquela apresentada no começo do post? Confira a seguir:
[“Morning Sun” 1952. Imagem: The
Guardian/Reprodução]
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[“Nighthawks”, 1942. Imagem: Universia/Reprodução]
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[“Gas”, 1940. Imagem: MoMA – Museu of
Modern Art/Reprodução]
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[“Sunlight in Cafeteria”,1958. Imagem: DailyArt/Reprodução]
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[“Shakespeare at dusk”, . Imagem: Sotheby’s/Reprodução]
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[“Office
in a small city”, 1953. Imagem: Metropolitan Museum of Art/Reprodução]
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