Entre
o mundo que enxerga o futuro, aquele que percebe o místico ou que prefere a
vida simples, aparecem traços de cada um de nós. Mas mística mesmo é essa
canção interpretada pelo Zé!
[Vídeo: AleZawadzki]
Foi
um tempo que o tempo não esquece
Que
os trovões eram roucos de se ouvir
Todo
um céu começou a se abrir
Numa
fenda de fogo que aparece
O
poeta inicia sua prece
Ponteando
em cordas e lamentos
Escrevendo
seus novos mandamentos
Na
fronteira de um mundo alucinado
Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos
Sete
botas pisaram no telhado
Sete
léguas comeram-se assim
Sete
quedas de lava e de marfim
Sete
copos de sangue derramado
Sete
facas de fio amolado
Sete
olhos atentos encerrei
Sete
vezes eu me ajoelhei
Na
presença de um ser iluminado
Como um cego fiquei tão ofuscado
Ante o brilho dos olhos que olhei
Pode
ser que ninguém me compreenda
Quando
digo que sou visionário
Pode
a bíblia ser um dicionário
Pode
tudo ser uma refazenda
Mas
a mente talvez não me atenda
Se
eu quiser novamente retornar
Para
o mundo de leis me obrigar
A
lutar pelo erro do engano
Eu prefiro um galope soberano
À loucura do mundo me entregar.
□
🎵 E ainda mais
para você: Skyline
pigeon, por Elton John
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