Trazer
uma china para alegrar o rancho, ter uns piazitos para alegrar a lida e viver
em família parecem ser um destino para o xucro gaudério. E se não for assim?
[Vídeo: Eu sou do Sul 2]
O
vento forte vem trazer recados
Nos
alambrados ressonando anseios
Onde
mateio a minha saudade
E a
longa idade me afrouxa os arreios
O
tempo corre ao redor do rancho
Pelos
verões me assoleando a vida
Vou
revelando meus cabelos brancos
E
sigo aos trancos refazendo lidas
Um dia eu sei vou mudar de rumo
E o rancho velho vai virar tapera
Quem sabe um dia voltarei no vento
Ou nas manhãs de alguma primavera
Não
tive amores que me dessem frutos
O
tempo curto mal dava pras lidas
Vi
o piazedo na ilusão dos mates
Só
eram sonhos pra enfeitar a vida
Não
tive netos pra escutar meus causos
Não
fiz pandorgas nem laços de imbira
A
noite vira retrechando o tempo
São
meus lamentos que a morte não tira
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