Química
O aço consiste em uma mistura em
proporções adequadas de Ferro e Carbono (0,008% a 2,110%). Com o acréscimo
do Carbono, se tem um material com menos ductilidade do que o ferro em si,
porém com acréscimo de Resistência Mecânica. O Módulo de Elasticidade E, Módulo
de Elasticidade Transversal G, coeficiente de Poisson ν e algumas
características do ferro original não são alteradas pelas ligas (pois são ditadas
pelo elemento principal, no caso, o ferro). Por outro lado, o acréscimo de Carbono
gera problemas na soldabilidade, buscando-se outras alternativas de ganho de
resistência.
[Imagem: Soluções Industriais] |
Quanto
ao teor de Carbono, os Aços-Carbono costumam ser classificados em baixo, médio
e alto teor, cujos limites são 0,3% e 0,7% (intermediários), ou seja, em baixo
teor (abaixo de 0,3%), tem-se as melhores condições de soldabilidade, e a faixa
de uso para aços estruturais. Porém, em caso de desejo de ganho de resistência,
como o teor de Carbono é restrito, de que forma se pode ter este ganho? A
resposta está nas ligas metálicas.
As
ligas metálicas chamadas de Aço-liga costumam ser classificadas de alto e baixo
teor de liga (cujo limiar é de 8%), todavia ficam distantes deste teor quando
tratamos de aços estruturais. Ligas com outros metais podem estar presentes em
um pequeno teor em Aços-Carbono, porém o acréscimo ocorre nos Aços-Liga, em
busca de melhoria de propriedades. A soldabilidade também é afetada pelas
ligas, mas em menor proporção, em que há alguns estudos que demonstram fórmulas
que correlacionam o efeito em relação ao do Carbono em percentual equivalente.
Dentre
as possibilidades, Cobre e Molibdênio elevam a resistência à corrosão, Cromo
torna o aço inoxidável acima de 11% de teor de liga, Manganês atua retardando o
envelhecimento do material, Nióbio também atua contra a corrosão em aços com
baixa liga e, estes e outros exemplos levam a ganhos de resistência mecânica.
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