História
Nesta época, entre os
séculos XV e XVI, as grandes embarcações eram marcadas por inúmeros problemas,
como doenças, condições meteorológicas e falta de espaço (muitas pessoas em navios
absurdamente pequenos). Sair em viagens era uma grande aventura.
Nem
tudo era suprido dentro de um navio. Somente em algumas embarcações, a vida
religiosa era mantida por conta da presença de sacerdotes. Outras pessoas que
faziam falta eram as mulheres, que raramente entravam em um navio, exceto se
prometidas em casamento a algum colono, deixando para trás a vida amorosa por
alguns longos meses.
[Imagem: Ultradownloads] |
A
hierarquia interna dentro de um conjunto de embarcações era a seguinte: o
capitão-mor comandava o conjunto de embarcações; o capitão do navio (queridinho
do Rei e muitas vezes inexperiente); o técnico superior que fazia diários de
bordo, operava bússolas, etc.; o grumete, que marcava as horas e virava a
ampulheta (escala inferior no navio); pilotos; sota-pilotos; marinheiros; entre
outros.
As
condições de viagem não variavam muito de uma embarcação para outra: o espaço
era bastante restrito e as condições meteorológicas precisavam ser as mais
favoráveis, precisando ser previamente conhecidas e estudadas.
A
alimentação era feita, trivialmente, com base em estoques de alimentos. Eram
criadas algumas galinhas para prover ovos e canja para quem adoecesse. Frutas
com vitamina C (ácido ascórbico) eram levadas a fim de evitar o escorbuto.
Mesmo assim havia problemas com outras doenças causadas pela falta de higiene.
O reabastecimento era feito nos portos onde paravam e, por vezes, ocorriam
racionamentos.
Não
importava ser uma nau ou uma caravela, os problemas eram os mesmos e o espírito
de aventura também. E o maior de todos os motivos: encontrar algum lugar
carregado de riquezas para trazer ao seu país de origem.
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