Como eram as viagens à época de Pedro Álvares Cabral?

História

Nesta época, entre os séculos XV e XVI, as grandes embarcações eram marcadas por inúmeros problemas, como doenças, condições meteorológicas e falta de espaço (muitas pessoas em navios absurdamente pequenos). Sair em viagens era uma grande aventura.

Nem tudo era suprido dentro de um navio. Somente em algumas embarcações, a vida religiosa era mantida por conta da presença de sacerdotes. Outras pessoas que faziam falta eram as mulheres, que raramente entravam em um navio, exceto se prometidas em casamento a algum colono, deixando para trás a vida amorosa por alguns longos meses.

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[Imagem: Ultradownloads]


A hierarquia interna dentro de um conjunto de embarcações era a seguinte: o capitão-mor comandava o conjunto de embarcações; o capitão do navio (queridinho do Rei e muitas vezes inexperiente); o técnico superior que fazia diários de bordo, operava bússolas, etc.; o grumete, que marcava as horas e virava a ampulheta (escala inferior no navio); pilotos; sota-pilotos; marinheiros; entre outros.

As condições de viagem não variavam muito de uma embarcação para outra: o espaço era bastante restrito e as condições meteorológicas precisavam ser as mais favoráveis, precisando ser previamente conhecidas e estudadas.

A alimentação era feita, trivialmente, com base em estoques de alimentos. Eram criadas algumas galinhas para prover ovos e canja para quem adoecesse. Frutas com vitamina C (ácido ascórbico) eram levadas a fim de evitar o escorbuto. Mesmo assim havia problemas com outras doenças causadas pela falta de higiene. O reabastecimento era feito nos portos onde paravam e, por vezes, ocorriam racionamentos.

Não importava ser uma nau ou uma caravela, os problemas eram os mesmos e o espírito de aventura também. E o maior de todos os motivos: encontrar algum lugar carregado de riquezas para trazer ao seu país de origem.






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