Poesias
[Imagem: Palma em festa] |
“Da vez primeira em que
me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir
que eu tinha.
Depois, a cada vez que me
mataram,
Foram levando qualquer
coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres
eu sou
O mais desnudo, o que não
tem mais nada.
Arde um toco de Vela
amarelada,
Como único bem que me
ficou.
Vinde! Corvos, chacais,
ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente
adunca
Não haverão de arrancar a
luz sagrada!
Aves da noite! Asas do
horror! Voejai!
Que a luz trêmula e
triste como um ai,
A
luz de um morto não se apaga nunca!”
QUINTANA,
Mário
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