Já é tradicional associar o Papai Noel
como um dos símbolos do Natal, sendo associado à tradição da troca de presentes.
A tradição dos presentes vêm de muito antes, quando os três reis magos
presentearam Jesus com ouro, incenso e mirra. Mas, a história conta que, no ano
280, havia nascido o bispo Nicolau, que viria a ser um homem de bom coração
que, compadecido da situação difícil de algumas pessoas, deixava saquinhos com
moedinhas nas proximidades das chaminés das casas de pessoas pobres.
Com a atribuição de milagres, o bispo
Nicolau passou a ser considerado santo e, na Alemanha, iniciou sua associação
ao Natal, sendo lá chamado de Kriss Kringle. Primeiramente, a roupa era de
coloração marrom escuro mas, por meio de campanhas publicitárias (inclusive
sendo atribuída à Coca Cola a cor vermelha), mudou a cor da roupa do bom
velhinho para a atual.
Nos Estados Unidos e no Canadá, Santo
Nicolau foi chamado de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel, em Portugal de Pai
Natal, na França de Pere Noel, na Suécia de Jultomtem, no Reino dos Países
Baixos de Kerstman, e tantos outros nomes ao redor do mundo.
Não é estranho que Papai Noel seja um bom velhinho, pois o tempo faz com que a
sabedoria, a tolerância, o enxergar o outro... sejam mais apurados, sejam
características que se tornem mais nítidas em um ser humano bom. E para colher
bondade, se deve ser bom, por isso, somente as crianças que bem se comportarem
devem receber presentes do bom velhinho. E as que não se comportam bem? Um
sinal de confiança pode ser motivação para que elas sejam melhores no ano
seguinte!
O Papai Noel não foi uma figura criada
para substituir o sentido original da data, com o brilho e a mágica do
nascimento de Jesus Cristo, mas veio reforçar o sentido de solidariedade, de
confraternização, de olhar ao outro, tanto que todas as tradições têm uma mesma
origem: a luz que pairou sobre a Terra apontando sobre aquele pequeno mas
glorioso estábulo.
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