As concepções de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea

História


Durante a Idade Moderna surgiram novas concepções sobre esta temática impulsionadas pela reforma protestante e pela ascensão social burguesa, na Europa Ocidental, a partir do século XVI. O trabalho adquiriu nova importância. O Calvinismo, religião protestante, pregava o sucesso econômico como bênção divina, para a qual o homem estaria destinado antes mesmo de nascer. Também seria obrigação do homem ter uma vida ativa e lucrativa, pautada pelo trabalho. Esta visão encontra-se intimamente relacionada com o forte desenvolvimento capitalista dos países que a adotaram. Porém, esta ideia ficou mais forte apenas nas classes que realmente foram “abençoadas” e “predestinadas” ao sucesso financeiro. 

Timeline da História
[Distribuição cronológica das ‘idades históricas’. Imagem: Arte Sempre]


Para definir as visões contemporâneas de trabalho, usemos as visões de dois filósofos contemporâneos: Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 – Alemanha, 1831) e Karl Marx (1818 – Alemanha, 1883):

Friedrich Hegel definiu o trabalho como elemento de autoconstrução do homem, destacando o seu lado positivo. Através do trabalho o homem pode se formar e se aperfeiçoar, mas também se libertar, pelo domínio que exerce sobre a natureza.

 Marx também enfatiza este lado, porém dá relevo ao papel negativo que o trabalho tomou nas sociedades capitalistas. Para Marx, o trabalho (usa-se o termo força de trabalho para tal fim) passou a ser considerado mercadoria, com a qual o trabalhador sem opção precisaria vender a quem pudesse custeá-la. Fica difícil, para alguns, falar que pelo seu trabalho se autoconstroem, pois o trabalho é tido unicamente como algo penoso pelo qual todos têm de passar, pois “quem não trabalha não come”.

O século passado foi marcado por grandiosas transformações político-econômicas e sociais com a queda da URSS, vista como uma alternativa de trabalho com distribuição de renda, o que não aconteceu de forma plena. Guerras civis e conflitos étnicos e religiosos ganharam fôlego. Essas mudanças, em conjunto com a revolução tecnocientífica e a globalização comercial e de informações; originaram uma massa de excluídos nos países centrais, semiperiféricos e periféricos, caracterizada pela extinção de vários postos de trabalho. O desafio mundial é que a sociedade do conhecimento seja a do pleno emprego associado à qualidade de vida da população em sua totalidade.





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