Sexta-feira da paixão

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Hoje estamos no ápice de um importante período celebrado nas igrejas cristãs: da quaresma, que é tempo de reflexão sobre si e reforço da religiosidade, à sexta-feira da paixão. O significado que se usou nesta expressão é o de paixão como sofrimento. O sofrimento faz com que repensemos a vida, e este apenas um dos ensinamentos que conseguimos trazer desta história. 

Sexta-feira-santa.
[Imagem: Zun]


O Novo Testamento traz os relatos da vida de Jesus, escritos por seus principais discípulos sob as bênçãos do Espírito Santo. Eles foram algumas das pessoas que viram Cristo passar de glorioso profeta, por seus milagres e seus gestos que são um verdadeiro exemplo de vida, a alguém que deveria ser crucificado por ser uma 'ameaça' à Sociedade.

Porém, a ameaça maior não era ao povo contemporâneo a ele, e sim a ameaça ao poder antes estabelecido em sua terra. Alguém com tamanho apelo popular poderia se tornar um grande líder, o que aconteceu de uma forma diferente do que se pensava.

Apesar da dor e do sofrimento, Jesus sempre teve consciência de seu destino e não se negou a segui-lo, mesmo diante de um ataque inimigo em seu momento de maior fraqueza. E, mesmo tendo essa consciência, como ser humano podia entender que as demais pessoas não tinham ideia de sua missão, e soube perdoar e pedir o perdão de Deus por aquilo que acontecia.

E, para cada momento de dor ou de sofrimento, sempre vem, logo em seguida, um outro momento de glória e profunda alegria, como a Páscoa. E, junto com ela, a lição de que não há aliado mais forte na vitória contra a dor e o sofrimento do que a fé!



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