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A velhice, de Olavo Bilac

 Mensagens & Poesias

 

Nessa delicada poesia, Olavo Bilac faz o confronto de idades, explicando ao mundo infantil que o que parece distante, é uma criança de muitos anos.

 

Reunião de família

[Avó e neto bem próximos. Imagem: Askar Abayev / Pexels | Reprodução]


 

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A VELHICE

 

"O neto:

Vovó, por que não tem dentes?

Por que anda rezando só.

E treme, como os doentes

Quando têm febre, vovó?

Por que é branco o seu cabelo?

Por que se apoia a um bordão?

Vovó, porque, como o gelo,

É tão fria a sua mão?

Por que é tão triste o seu rosto?

Tão trêmula a sua voz?

Vovó, qual é seu desgosto?

Por que não ri como nós?

 

A Avó:

Meu neto, que és meu encanto,

Tu acabas de nascer…

E eu, tenho vivido tanto

Que estou farta de viver!

Os anos, que vão passando,

Vão nos matando sem dó:

Só tu consegues, falando,

Dar-me alegria, tu só!

O teu sorriso, criança,

Cai sobre os martírios meus,

Como um clarão de esperança,

Como uma benção de Deus!"

 

Olavo Bilac

 

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