O que é a Andragogia?

 Variedades

 

A Andragogia é uma divisão especial da Pedagogia que se destina ao ensino de adultos. Esse público precisa ser pensado com atenção para o ensino de quem está voltando a estudar, cursos do ensino superior e pós-graduação, ou para a educação corporativa.

 

Quer entender um pouco mais sobre esse assunto? Vamos explicar melhor nos parágrafos seguintes.

 

Aula de adulto acontecendo

[Educação formal de uma pessoa adulta no ambiente escolar. Imagem: Max Fischer / Pexels | Reprodução]


 

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HISTÓRICO DA ANDRAGOGIA

 

O nome Andragogia têm origem no grego. A etimologia da palavra é a união de "andros" (homem) e "gogos" (educar).

 

A educação de adultos não é algo novo, existindo antes do nascimento de Jesus. O nome Andragogia, por sua vez, é bem mais recente.  Ele teria sido empregado, pela primeira vez, por Alexander Kapp.

 

Kapp era um professor alemão. Em 1833, ele usou o termo em seu livro "Teorias Educacionais de Platão". Cada capítulo desse livro fala do ensino em um período da vida: Propedêutica (ensino antes do nascimento); Pedagogia (ensino de crianças); até a Andragogia. Esse termo se disseminou e teve sua tradução para diversas línguas.

 

A tradução fala especificamente de homens adultos. Isso se deve, claro, à desigualdade entre gêneros. Hoje, Andragogia se refere tanto a homens como mulheres.

 

Nos anos 1970, outro grande nome despontou. Malcolm Shepherd Knowles, educador estadunidense, ganhou o título de pai da Andragogia no mundo.

 

A BASE DA ANDRAGOGIA

 

A Andragogia aponta que o ensino deve trabalhar muito na motivação e autoconhecimento. Como são pessoas com várias bagagens e experiências, isso deve ser considerado e agregado ao ensino. 

 

Coisas do cotidiano são muito valiosas. Essa foi a base, inclusive, de educadores como Paulo Freire.

 

O aluno adulto precisa ver uso imediato no conhecimento. A relação com o cotidiano ajuda muito.

 

TEMPO E REALIDADES

 

Além de buscar uso imediato, as realidades de adultos no ensino são outras. Nem todos têm a mesma disponibilidade para o estudo, alguns possuem filhos ou mais compromissos de vida.

 

O tempo sendo mais escasso leva à necessidade de maior cuidado e aproveitamento da aula. Tarefas e compromissos fora precisam ser bem pensados e dosados.

 

OS CINCO PILARES DO MODELO ANDRAGÓGICO

 

Malcolm Knowles enunciou um modelo com cinco pilares do aprendizado. Esses pilares foram apresentados no livro "The modern practice of adult education".  São eles:

 

Autonomia

 

O aluno deve ser visto como alguém que toma suas próprias decisões. Ele quer que se demonstre ciência disso.

 

Experiência

 

O histórico do aluno deve ser levado em conta. Professores universitários, por exemplo, perguntam o que seus alunos almejam e onde trabalham, o que permite entender esses alunos. A experiência passada é usada para trazer mais conhecimentos.

 

Prontidão para a aprendizagem

 

Se o conhecimento tem relação com o cotidiano, o aluno adulto tende a ter maior interesse.

 

Aplicação imediata

 

O conhecimento parece ter maior valor se possuir aplicabilidade imediata, e não futura.

 

Motivação para aprender

 

A motivação é algo que vem de dentro. Valores e objetivos profissionais pesam mais, valendo mais até do que notas.

 

FALANDO EM EDUCAÇÃO DE ADULTOS

 

No Brasil, Paulo Freire tem sido muito citado nos últimos anos: você sabia que ele desenvolveu uma forma de educar adultos e alfabetizá-los muito mais rápido? Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, entenda bem como foi a ideia de Freire:

 

E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 O método ou proposta de Paulo Freire para a educação

 

 

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