Química
As pilhas são elementos muito importantes para pôr em funcionamento dispositivos portáteis, como controles, lanternas, lâmpadas de natal, relógios de parede, medidores de pressão (esfigmomanômetros), carrinhos de controle e muito mais. Facilidade de troca, mobilidade e não precisar andar por aí com um cabo conectado são grandes vantagens, mas como será que isso tudo surgiu? Quais os tipos de pilhas que existem?
[Algumas pilhas e um exemplo de utilização. Imagem: Henryk Niestrój | Pixabay] |
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COMO SURGIRAM AS PILHAS?
As pilhas surgiram a partir de experimentos de Luigi Galvani e Alessandro Volta. Em 1791, Luigi Galvani publicou uma pesquisa sua onde teria colocado dois metais diferentes em contato com uma rã dissecada. Nesse contato, os músculos da rã sofriam contrações. Galvani defendia que os músculos da rã armazenavam energia e os metais eram condutores.
Alessandro Volta considerava que as proposições de Galvani não estavam corretas. Para tanto, buscou realizar outros experimentos. Mudando os metais, sempre ocorria a passagem de corrente elétrica quando eram diferentes. Quando eram iguais, nada digno de nota.
Diante desse avanço, em 1800, Volta construiu sua primeira pilha elétrica. Nela, ocorre a transformação de energia química em elétrica pela oxirredução de metais diferentes. Na transferência de elétrons entre metais, ocorre um fluxo de corrente elétrica que pode ser útil.
PILHAS COMUNS
As pilhas comuns seguem a ideia da pilha de Volta, pilha Voltaica ou pilha Galvânica. São dispostos discos intercalados de metais diferentes, como um disco de prata, um de zinco e outro de papelão embebido em solução salina. Ao seguir várias vezes essa sequência, tem-se uma "pilha de discos", que é justamente a pilha. As extremidades são ligadas por um fio condutor externo.
Alessandro Volta chamou os discos metálicos de condutores secos / de primeira classe. O disco com solução salina, por sua vez, chamado de condutor úmido ou de segunda classe.
PILHAS RECARREGÁVEIS
Nas pilhas recarregáveis, existem também um ânodo (extremidade de carga negativa), um cátodo (extremo de carga positiva) e um eletrólito líquido ou sólido.
Ao ligar um dispositivo, uma corrente de elétrons vai para o lado positivo. Acontecem também reações eletroquímicas que permitem o reabastecimento das cargas. Diferentemente de uma pilha não recarregável, as recarregáveis são formadas por metais tais que todas as semirreações químicas que ocorrem sejam reversíveis.
Elas podem ser feitas de diferentes metais. Para alguns equipamentos, podem ser de níquel e cádmio (Ni-Cd), enquanto que outras são de NiMH (níquel - metal - hidreto).
DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS
O descarte de pilhas é algo problemático. Como pilhas não recarregáveis possuem uma vida útil restrita, mecanismos de logística reversa são bem importantes para evitar descarte incorreto e poluição ambiental.
Alguns locais tinham pontos de coleta, há alguns anos, como supermercados. Atualmente, alguns estabelecimentos ainda recebem pilhas usadas, porém na compra de novas.
Volume de pilhas e a forma de descarte levam ao crescimento do uso de pilhas recarregáveis. Mesmo elas, passados os anos de vida útil, também devem ser descartadas nos pontos de coleta adequados.
E A COMPOSIÇÃO DO AR?
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