A história do Cristo Redentor nas palavras de Rodrigo Alvarez

 Literatura

 

Em 2021, o Cristo Redentor completou noventa anos de fundação, sendo um símbolo de trabalho coletivo e fé. Em meio às comemorações, foi lançado o livro “Redentor: A biografia do Cristo de braços abertos, ilustre morador do Corcovado, orgulho do Brasil, maravilha do mundo”, de Rodrigo Alvarez.

 

É curioso ver que foi usado o nome “biografia” para uma estátua, mas é que, em significado, é muito mais do que isso, o que permitiria a personificação. Foi um extenso trabalho de pesquisa, do qual vamos falar mais nas próximas linhas.

 

 

[Capa do livro. Imagem: Globo Livros / Amazon - Reprodução]

 

DEPOIS, VOCÊ PODE LER TAMBÉM

» "Amor à maneira de Deus", de Padre Júlio Lancelotti

 

» "Maria", de Rodrigo Alvarez

 

» Sexta-feira da Paixão

 

QUANDO RODRIGO COMEÇOU A ESCREVER?

 

O livro, segundo entrevista dada por Rodrigo Alvarez aos apresentadores Fabrício Bataglini e Thalita Morete no Mais Você, da TV Globo, foi uma iniciativa diferente dos demais, e não partiu do autor. A ideia veio a Alvarez e o prazo seria curto: de janeiro até outubro o livro precisaria estar pronto, então não apenas ele, mas toda uma equipe precisou ser envolvida em uma pesquisa documental para refazer o histórico do Cristo Redentor. O mais interessante é saber que é algo inédito: não existem outros livros que façam toda essa varredura e desmistifiquem o caminho até a estátua estar completamente pronta.

 

O QUE SE PODE ENCONTRAR NESSE LIVRO?

 

Um dos primeiros pontos sobre o livro é a desmistificação de afirmações sobre a ideia ser de um padre francês. Seria uma homenagem à Princesa Isabel, “a redentora”, mas a mesma recusou o título e sugeriu que o verdadeiro redentor fosse homenageado na forma de uma estátua.

 

Mesmo antes de Isabel ter declarado abolida a escravidão, já havia expedições ao morro do Corcovado (ou montanha Corcunda). Isso já acontecia desde Dom Pedro I, e o local era refúgio de escravos.

 

O livro conta também a trajetória de financiamento da obra de construção, que, como outras estátuas de Cristo pelo mundo (clique aqui para ler quando falamos sobre isso), foi financiamento coletivo. Os fiéis colocaram a estátua de pé, mas não havia a cultura da manutenção – e que até hoje é fraca em edificações mais convencionais – e o Cristo Redentor passou anos e anos sem o devido cuidado – praticamente metade de toda a sua história até aqui. Como é um ponto de destaque na paisagem (sendo um dos pontos mais altos da cidade do Rio de Janeiro), a incidência de raios é elevada, o que exige sistema de proteção adequado.

 

Segundo Alvarez:

 

“É quase um milagre que ele esteja agora lá em cima, com seu olhar ainda sereno, noventa carnavais nas costas, braços de concreto ainda abertos sobre o Brasil, impávido como quem foi visto subindo aos céus.”

 

Não só o milagre de estar lá, mas quantos milagres não devem ter sido vividos ou agradecidos aos pés do Cristo Redentor?

 

OUTRAS OBRAS DO JORNALISTA

 

Muitas curiosidades sobre o Cristo Redentor, com fotos e registros estampados nas mais de trezentas páginas de “Redentor” podem ser lidas, em mais um livro do jornalista Rodrigo Alvarez. Por muitos anos, ele foi correspondente internacional em Jerusalém, e essa rotina de viver em um ambiente tão conflituoso, mas tão ligado ao sagrado, o fez ser um escritor com bagagem na escrita da religião.

 

Além de “Redentor”, publicou também os livros:

 

- “Aparecida”, onde conta a história da Padroeira do Brasil.

- “Maria”, onde não apenas a aparição brasileira, mas a mãe de Jesus é retratada.

- “Milagres”, que retrata justamente os milagres de Nossa Senhora de Aparecida.

 

APARECIDA

 

E dentre os livros de cunho religioso e histórico que Rodrigo Alvarez publicara, falamos de alguns aqui no blog, para você conhecer. Na sugestão de post da linha azul 👇🏻, separamos o artigo que publicamos sobre “Aparecida”:

 

 

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E AINDA MAIS PARA VOCÊ:

👉 Aparecida, de Rodrigo Alvarez

 

 

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