Língua Portuguesa
Falar que “mim não conjuga verbo”, exceto se
você um índio ou estrangeiro, pode fazer sentido. Entretanto, é preciso saber
exatamente qual a função desse pronome, a fim de que não se cometa o erro de
não o usar quando for cabível.
[“Crianças olhando para mim”. Imagem: Pragmatismo político] |
Os pronomes me, mim, comigo (1ª pessoa), te,
ti, contigo (2ª pessoa) e se, si,
consigo, o, a, lhe (3ª pessoa), entre outros, são chamados de pronomes
pessoais do caso oblíquo, servindo como “complemento” verbal, ou seja, como
objetos direto ou indireto. Já os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as))
funcionam como substitutos do sujeito de uma oração. Nem os pronomes pessoais
oblíquos devem ser usados como sujeito, nem os pronomes do caso reto como
objetos.
A posição (antes e depois do verbo) pode
variar tanto ao usarmos pronomes do caso reto ou oblíquo, sendo necessário
conhecer a função de cada um. Vejamos alguns exemplos de uso correto:
“Ele
pediu para que ajudasse meus colegas. ”
“A
minha amiga deu este maravilhoso presente de aniversário para mim. ”
“Foi
extremamente difícil para ti conseguir uma vaga de emprego. ”
“Encerro
esta ata, que será assinada por mim e pelos demais presentes. ”
Note que o terceiro exemplo apresenta uma forma
invertida. Estamos acostumados a pensar nos pronomes oblíquos ao fim da oração,
o que nem sempre pode ocorrer. Mesmo nesta forma, o pronome oblíquo não
funciona como sujeito, não havendo concordância verbal neste caso (o verbo da
segunda oração permanece no infinitivo).
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