Iogurte, Iogurte Grego, Bebida Láctea, Petit Suisse, Leite Fermentado e... o que é tudo isso?

Alimentos


As seções de laticínios são um verdadeiro setor nobre dos supermercados, possuindo uma grande variedade de produtos derivados do leite ou advindos de seu processamento. Na sabedoria popular, quase tudo acaba se tornando ‘iogurte’, porém nem sempre é correto assim chamar os deliciosos e cremosos laticínios que se encontram em bandejas, sacos ou garrafinhas, cujas embalagens indicam claramente de que produto se trata. Claro que, em maior ou menor grau, benefícios como serem fontes de cálcio e de lactobacilos (bactérias que fazem bem às funções intestinais) são comuns a quase todos, os quais você vai ficar conhecendo a diferença logo a seguir:

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[Imagem: cmsalutaris]


Petit suisse: é um tipo de queijo cremoso, criado por Charles Gervais no século XIX. Ele é muito versátil e permite diferentes combinações. No Brasil, ficou famoso através da marca Danone, onde consagrou-se ‘danoninho’ como sinônimo de petit suisse, assim como em outros gêneros alimentícios ou não. Em sua versão original (sem sabor de morango ou qualquer outro), seu teor de gordura fica na faixa dos 40%;

Leite fermentado: como o próprio nome diz, é um leite que passa por fermentação após a adição de fermentos. É um alimento funcional, por as bactérias nele contidas (os lactobacilos) auxiliarem nas funções intestinais;

Bebida Láctea: possui até 51% de soro de leite, que é um subproduto da produção de queijo (em algumas propriedades rurais, costuma-se usar como alimento para os porcos, enquanto que em outras é aproveitado para novos produtos lácteos), açúcar, leite e estabilizante. Realiza-se um pequeno aquecimento com todos os ingredientes, exceto o leite. Após acrescer o leite, ocorre mais um pequeno aquecimento, com posterior resfriamento, fermentação e formação de coalhada com acréscimo de polpas de frutas e demais ingredientes. Possui um alto teor de proteínas, menos calorias e nutrientes, em relação ao Iogurte;

Iogurte: É um tipo especial de leite fermentado, em que a lactose do leite é transformada em ácido láctico por meio do processo de fermentação láctica, através dos lactobacilos Streptococuccus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus. Vitaminas A e do complexo B, cálcio e muitos dos nutrientes do leite estão presentes no iogurte, além de um bom teor de lipídeos. Por suas propriedades medicinais, rendeu ao biólogo russo Metchnikoff (1845-1916) o Nobel de Medicina em 1908, sendo inicialmente vendido apenas em farmácias, e, ao longo do tempo, ganhando os mercados, padarias e todos os lugares onde se têm delícias à venda.

Os lactobacilos resistem à bile e ao suco gástrico, chegando íntegros ao intestino – por isso conseguem auxiliar nas funções digestivas do órgão, liberando ácido láctico, que inibe a proliferação de bactérias nocivas. Boa parte da aceitação do iogurte se deve à saborização, pois muitas pessoas não gostam do sabor levemente ácido do produto natural;

Sobremesa láctea: é um derivado de leite, mas não se trata de um tipo de iogurte. Leva leites, espessantes, aromatizantes ... Pode não ser um iogurte, mas uma sobremesa láctea pode ser muito saborosa, principalmente pela consistência leve e firme, sendo uma boa pedida para lanches rápidos ou mesmo, como o próprio nome diz, como uma porção de sobremesa. Algumas marcas prometem, inclusive, que você pode virar a colher de cabeça para baixo que a sobremesa não irá cair. Isso é que firmeza, hein!;

Iogurte grego: possui características bem variantes em relação ao iogurte tradicional, por conta de a receita de fabricação variar de fabricante para fabricante. Em geral, possui consistência mais cremosa por conta da remoção total de soro de leite (pois o iogurte tradicional, apesar de não ser predominantemente de soro, possui um pouco em sua composição) e, por conseguinte, menos carboidratos e proteínas em relação às versões tradicionais;

Iogurte frozen: é um tipo de iogurte usado como substituto dos tradicionais sorvetes, sendo uma alternativa muito mais saudável por ser menos calórico e gorduroso. Pode ser consumido inclusive por pessoas intolerantes à lactose por esta ser convertida em ácido láctico. Porém, é importante lembrar-se de que o segredo não está apenas no iogurte, mas no que vem junto, e que pode o transformar em uma bomba calórica. Pequenas quantidades e apenas uma mistura para saborizar, como uma fruta, são a melhor combinação.





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