Imagens da semana (30)

Arrepia, minha filha


Programa do Jô
[Imagem: Reprodução / TV Globo]

Neste ano o desfile das campeãs do Carnaval não foi apresentado na TV aberta pela Globo, apenas em seu portal de notícias. Quem esteve lá para esta cobertura foi Márcio Canuto, que de falar já é uma baita piada. A apresentação teve direito até a tombo no estúdio, mas esta não é a primeira vez que o repórter passa por apuros. Durante a copa do mundo de futebol, em um dos pré-jogos, Márcio Canuto levou uma mordida de um torcedor. Mas mesmo com toda a sua irreverência, para quem não conhece o trabalho diário do jornalista, ele é um dos responsáveis por mostrar os problemas que ocorrem nas comunidades paulistas e, quando possível, buscar soluções para estes problemas. Segundo o jornalista, é um dos seus grandes orgulhos ser “o fiscal do povo”.

INSS
[Imagem: UOL]

Visando reduzir custos com o pagamento de pensões, o Governo aprovou novas regras para a concessão do benefício. Quem for buscar o benefício a partir de agora, só poderá receber após dois anos de contribuição do cônjuge e dois anos de compromisso com este. Também ficou estabelecida a idade mínima de 44 anos para recebimento do benefício de forma vitalícia (dentro dos 35 anos de pagamento segundo a expectativa de vida atual).

Vários aspectos levaram à adoção das novas regras, inspiradas em outros países do mundo em que o processo de envelhecimento da população se tornou mais visível e exigiu novas medidas para seus respectivos governos. Também vale destacar que as mulheres, que antes não costumavam participar de forma mais ativa no mercado de trabalho, hoje estão lado a lado com os homens em todas as atividades, não tendo mais necessidade de receber pensão para sobreviver. Aliás, também há casos em que homens recebem pensão pelo falecimento de suas esposas. E. tanto para um caso, como para outro, para quem for mais jovem do que os previstos 35 anos de pensão (44 anos de idade) não terá mais pensão vitalícia, sendo reduzida à medida que a idade do cônjuge decresce e aumentada com o número de dependentes.

 
Auxílio-reclusão
[Imagem: Lorotas Políticas]

Junto com a ideia de pagamento de pensão por morte, outra ideia polêmica é a do pagamento do auxílio-reclusão, que é um pagamento de benefício previdenciário, em caso de dependência financeira, ao cônjuge de pessoa que veio a ser presa e tenha contribuído com a Previdência Social. Assim como outros benefícios, há restrições para o pagamento e nem todas as famílias conseguem recebê-lo. 

Muitas postagens em redes sociais, por sua vez, dão a entender que o benefício é recebido pelo simples fato de o criminoso cometer um crime e vir a ser preso, o que não é verdade. A principal alegação destas postagens é de que remunerando a família se está incentivando o crime, que é uma questão complicada, visto que não se pode dizer que a cadeia seja um local bom de frequentar para receber dinheiro. Todo o sistema precisaria ser reformado, com uma certeza maior da punição, execução de trabalhos e algo que realmente faça com que o preso aprenda algo e não queira repetir seu erro, mas aí o assunto vai longe...


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