Tecnologia
Nas
câmeras comuns, celulares, monitores e TV's, costumamos usar apenas um tipo de
dado como resolução, que é o número de pixels de largura e altura de imagem,
que já propicia uma noção de definição da imagem. Quão maior esta definição,
mais nítida será a imagem.
Porém,
em se tratando de imagens de câmeras de satélites (sensores remotos), existem
quatro tipos diferentes de resoluções, que variam de acordo com a câmera e com
a órbita do sistema sensor.
[Imagem: Sereno] |
A
mais próxima da que falamos até agora é a resolução espacial, que se refere a
área abrangida por um pixel. Aumentando esta área, reduz-se esta resolução. Por
exemplo, imagens de bandas do satélite Landsat7 possuem pixel equivalente a 30m
de lado no terreno, o que é uma baixa resolução espacial, enquanto que imagens
do satélite Ikonos, de alta resolução espacial, possuem pixel que recobre uma
área quadrada de 0,5m de lado.
A
tomada de imagens aéreas não ocorre a toda hora, instantaneamente. Sendo assim,
surge um intervalo entre tomadas, cujo nome atribuído a este é de resolução
temporal. Utiliza-se este parâmetro para definir a evolução no uso do solo de
uma dada área, com programas de computador que processam mais de uma imagem.
Para
a formação de imagens aéreas, são captadas outras 'imagens' com base na
reflectância a dado intervalo de comprimentos de onda. Quão maior a quantidade
de intervalos distinguíveis, maior é a resolução espectral, considerando o
espectro visível e o infravermelho.
E,
dentro de cada uma destas bandas, há uma variabilidade em níveis-de-cinza de acordo
com a variação de reflectâncias. Esta variabilidade pode ser maior ou menor,
dependendo do número de bits por pixel, e é caracterizada resolução
radiométrica. Há imagens de 8 bits (256 níveis) até 11, 12 bits, por exemplo.
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