A relação entre Astrologia e Astronomia

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A etimologia da palavra ‘astrologia’ é grega, de dois vocábulos: astron (estrela) e logos (ciência, estudo). Desde muito tempo, na era babilônica, pessoas fixavam o olhar no céu noturno e pensavam com convicção que os movimentos regulares vistos no firmamento indicavam algum propósito cósmico. Filósofos e sacerdotes acreditavam que, se pudessem mapear as estrelas e os respectivos movimentos, conseguiriam decodificar essas mensagens e entender os padrões que produzem os efeitos passados e futuros.


[Astrologia ainda se baseia na Terra como centro do Universo. Imagem: Lizt]


No início, fazia-se a observação de estrelas e planetas, mais semelhantemente à Astronomia, e os estudos de correlacionamento com a realidade foram se ampliando e desenvolvendo a Astrologia. Não há provas concretas que estrelas e planetas exerçam efeito sobre nossa personalidade e nosso destino, de forma que os astrônomos creem que a Astrologia é superstição, e a definem apenas como um ramo, não como uma ciência distinta. Para alguns astrônomos, a forma com que a Astrologia trabalha é que não a define como ciência, em uma relação comparável à da Alquimia e da Química.
Ainda assim, há dois pontos muito favoráveis ao seguimento dos estudos da Astrologia. Os nobres motivos originais da Astrologia serviram de motivação para o crescimento e desenvolvimento dos estudos astronômicos, que se mantiveram profundamente pequenos durante a Idade Média, e foram reacesos por este desejo de conhecimento e previsão do futuro. Também vale ressaltar que milhares de pessoas em todo o mundo seguem os conhecimentos propostos pela Astrologia, realizando suas atividades diárias com base em horóscopos e mapas astrais, deixando o futuro um pouco menos transcendental. 
 
  
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