Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias.
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei
da ilusão, a sós morrendo
Sinto
na mocidade as agonias,
Por
tua causa desespero e morro...
Leviana
sem dó, por que mentias?
Sabe Deus que te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê
minha palidez – a febre lenta,
Esse
fogo das pálpebras sombrias...
Pousa
a mão no meu peito! Eu morro! eu morro!
Leviana
sem dó, por que mentias?
AZEVEDO, Manuel Antônio Álvares de.
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