Você
já ouviu uma farfalhada?
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[Fotomontagem. Imagens:
Toda letra / ADUSEPS]
Risco de
vida/morte: O uso ou não de uma destas expressões é polêmico. Para
professores como Sérgio Nogueira (consultor de programas de TV como o Caldeirão
do Huck e o Estúdio i), conforme divulgado em seu blog no G1; e Pasquale Cipro
Neto, na Rádio Globo; as duas expressões estão corretas. O uso da expressão risco
de morte se deveria à interpretação literal da palavra risco, considerando que
risco indica algo que seja uma possibilidade, no caso, a morte, pois a única alternativa
ao estar vivo seria esta. Já a defesa à expressão risco de vida seria
que ocorre a figura de linguagem da elipse, onde estaria subentendido risco
de (perder a) vida. Entretanto, esta defesa não é suficiente, pois o uso de
subentendimentos pode levar a erros (em negrito) como Hoje é dezesseis
de janeiro... ou Vou à São Paulo... por supostas elipses Hoje
é (dia) dezesseis de janeiro... ou Vou à (cidade de) São Paulo, que
são erroneamente usadas como justificativa.
É preferível usar risco de vida por
ser uma expressão tradicionalmente utilizada, e não ser incorreta, para evitar
estranhamentos. Outra defesa ao uso desta expressão é de Rogério Antonio Lopez,
em artigo do jornal A Gazeta do Iguaçu. Para Rogério, a morte é uma certeza, e
o termo risco indica algo que seja um possibilidade, algo em que há
algum tipo de dúvida. Quando alguém tem risco de vida, a continuidade de sua
vida é que está em jogo. Lopez coloca ainda o uso de risco de morte como uma ‘reinvenção
da roda’.
Baluarte: É
o nome dado ao que poderíamos chamar hoje de ‘fortaleza de segurança máxima’,
em que era dificílima a invasão por inimigos.
Fase: em
seu significado mais amplo, indica uma etapa, algo temporário de que se precisa
cumprir ou vivenciar. Para a Física, as fases indicam uma parte de um sistema
heterogêneo, podendo ser de uma mesma substância em diferentes estados físicos
da matéria, ou diferentes substâncias que não são miscíveis.
Cantil:
pequeno frasco usado para armazenar água durante travessias no deserto, ou em tamanho
reduzido (de bolso), para o transporte de líquidos quaisquer.
Atualização: Processo
pelo qual atividades, pessoas, objetos ou programas de computador passam
visando à melhoria de alguma característica ou a adequação a alguma nova
exigência que o mundo faz. O processo de atualização de um computador pode ser
comparado à mutação de espécies ao longo dos anos, ou seja, necessário à
sobrevivência.
Para: preposição
usada quando se define finalidade, opinião (Para mim, ...) ou inadequadamente
como sinônimo de pare, quando alguém diz, por exemplo, ‘para de me bater!’. Na
informática, para é uma forma de construção de algoritmos em que há repetições
em número finito de vezes, usada em linguagens como C# e Visual Basic.
Jactância: não
é bem vista aos olhos de quem a observa, pois os autoelogios não são unânimes
na maioria das situações. Sinônimo de vaidade, arrogância, ostentação, orgulho.
Féria: é
o nome dado ao montante que corresponde a um determinado período de trabalho ou
de vendas, podendo haver féria diária, féria semanal, féria quinzenal, etc.
Banhado: Em
algumas regiões do país, nome dado para regiões de pântanos em meio ao campo ou
à mata.
Tapera: local
onde há muitos anos houve moradia ou construção que não recebeu manutenção e
acabou totalmente deteriorada. Em zonas rurais, se vê a presença humana pela
existência de árvores frutíferas ou cercas derrubadas.
Farfalhada: Muito
presente em dias de forte ventania, a farfalhada é o som advindo do bater de
folhas das árvores pelo movimento intenso do vento. Antigamente, era sinônimo
de insignificância.
Afasia: é
o nome dado à impossibilidade de falar e escrever ou de conseguir entender o
que outra pessoa fala ou escreve, devido à lesão cerebral.
Zás-trás ou
vapt-vupt: são algumas onomatopeias usadas na língua portuguesa
para indicar algo que ocorre muito rapidamente ou que seja razoavelmente
eficiente. Na leitura destas duas palavras, o ritmo adotado deve ser, de
preferência, rápido como o significado.
Galera: É
o nome informal que se dá a um conjunto de pessoas, geralmente íntimas entre
si, companheiras em alguma atividade. Porém, há outros significados menos
conhecidos para esta palavra, como sendo o nome de forno de fundição ou,
antigamente, à carroça que transportava bombeiros para o combate de incêndios.
Também denomina um tipo de embarcação estreita e comprida, munida de velas e
remos, que possuía dois ou três mastros.
De boa: ao
longo do tempo, a forma de se dizer estar bem ou tranquilo mudou. Em tempos
remotos, um sujeito diria que gozava de boas condições. Nas últimas décadas o
século passado, o cara estava numa boa. E hoje, tá de boa...
Obnubilação: Caracteriza
uma perturbação de consciência, devido à lentidão de pensamento. Pode-se chamar
de obnubilação aquilo que acontece quando chega o verão e um estudante necessita
pensar rapidamente em seus estudos, o que não ocorre.
Manjar-branco: Cai
bem com uma compota de ameixas pretas. O Manjar-branco nada mais é do que um
tipo de pudim que contém amido de milho, leite, açúcar e coco.
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