O Microsoft Office Excel é um programa de
planilhas eletrônicas derivado do VisiCalc, integrante do pacote Office, que
possui como função gerar funções simples e tabelas dinâmicas que fazem
reajustes automáticos de valores, de acordo com especificações. A única
limitação em termos de dimensões de tabelas é a memória do computador.
Em algumas visões, as planilhas podem ser
comparadas às matrizes, entretanto o endereçamento de cada célula é diferente:
primeiro indicamos as colunas (nomeadas com as letras do alfabeto) e depois as
linhas (nomeadas por números naturais). Abaixo da ribbon, já tradicional no pacote,
há a barra com indicação de endereço de célula selecionada. Ao lado, a barra
que indica a função da célula, veja:
Se desejamos realizar um orçamento, por
exemplo. Pode-se digitar em uma coluna os valores de cada componente, em outra
as quantidades, em outra os preços unitários e, por fim, o valor total por
componente e da compra. Clicando sobre o nome da coluna, podemos
redimensioná-la a fim de proporcionar o espaço adequado ao texto. A digitação
dos valores é simples, com números alinhados à direita e letras à esquerda;
apenas nos totais é que precisamos inserir uma função.
Em seguida, digitaremos a função que fará
com que sejam multiplicados os valores das células que indicam o valor unitário
e a quantidade de cada item. Toda função inicia pelo sinal ( = ). Em seguida,
colocamos o endereço de uma das células (ou a selecionamos), colocamos o sinal
( * ), que indica multiplicação, depois escrevemos o endereço ou selecionamos a
segunda célula.
Quando saímos da célula, apenas o valor da
função aparece. A função correspondente fica visível apenas na barra de
funções:
Como o padrão que precisamos é exatamente
o mesmo, o Excel baseia-se no endereçamento relativo. Usando as teclas Ctrl + C
com a célula em que inserimos a função (a qual passará a ficar em destaque por
um ‘caminho de formigas’), podemos usar as teclas Ctrl + V com as células da
coluna ou linha em que desejamos repetir o padrão. Assim:
Precisamos fazer agora uma grande soma.
Precisaremos de todos os valores da coluna de subtotais para fazer o total
final. Para isso, começaremos uma função com o sinal ( = ), em seguida
apertaremos o botão Auto soma, um botão com o ícone da letra grega sigma, que é
o sinal matemático de somatório, e o Excel irá ‘adivinhar’ a pretensão de somar
todos os valores da coluna. Se isso não ocorrer, é só alterar selecionando o
grupo de valores que é necessário somar, em uma linha ou coluna, sinalizando
com dois pontos ( : ) entre o nome da célula inicial e o da final.
Desejamos que os valores sejam expressos
em reais, então podemos usar mais uma ferramenta, que é a seleção de moeda, que
coloca as casas decimais e a notação corretas.
No próximo post desta série, mostraremos
como fazer cópias de tabelas de uma planilha para outra, coletar dados de uma
para outra, fazer gráficos de funções e trabalhar com o endereçamento absoluto.
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