O
dia forma-se
de
quase nada:
um
seio nu
por
entre pálpebras,
o
sol que raia
e
a luz acesa
no
arranha-céu
que
a aurora lava.
A
mão incerta
deixa
na rósea
carne
dormida
o
gesto equívoco.
Tudo
é lilá
na
luminosa
e
vã partilha.
No
dia imenso
nascem
tesouros:
curvos,
redondos.
O
pão à porta,
depois
o leite,
e o erguer dos corpos
IVO, Lêdo.
(In: Os cem melhores poetas brasileiros
do século)
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